Capítulo 10

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" O menino nunca mais chorou, e nunca se esqueceu do que aprendeu: que amar e destruí e que ser amado é ser destruído."

           - Estrumentos Mortais

                           ***

Tudo pareceu parar significantemente naquela localização terrestre habitável por seres místicos numerosos; as pessoas, os carros que passavam a todo instante, o barulho alto e sufocante dos humanos, até o vento sumiu de repente e insolentemente.

Amanda e Laika se entreolharam apreensivas, com mil indagações estampadas nas suas feições desesperadas e coradas pela situação inusitada que se encontravam.

Há quanto tempo o Dimitri estava presente? Seu plano de pega-lo em flagrante estava ameaçado?

Antes que a loba pudesse se recompor insanamente da surpresa leviana propocionada inexplicavelmente pelo seu noivo que apareceu sorrateiramente no estacionamente e pensar num argumento descarado para qualquer eventualidade manifestada.

A materialização do impostor no seu campo de visão abalou qualquer tentativa falha do policial de conversa maliciosamente com Amanda, dando credibilidade a sua postura determinada e expressão hostil. Pedido educadamente a permissão da garota, klaus enlaçou o braço na sua cintura a puxando devagar para mais perto dele.

Eletricamente e ofuscantemente, fazendo ambos corpos arrepiarem na exuberância.

Com certa cautela pulsante e contida, olhou no mar cristalino que os cílios realçavam no contorno dos olhos generalizante. Ele esperava uma rejeição que não ocorreu, era percetível o gesto de cavalheirismo, o qual recuaria se ela pedisse.

A jovem moça tentava esconder a confusão que se instalava dentro da sua cabeça. Ela nunca tinha recebido um tratamento como aquele antes ou sentido aquela sensação.

- Que supresa agradável.- O híbrido informa com um meio sorriso de lado, destinado exclusivamente a ela. Em seguida encara o polícial com a feição completamente diferente da anterior, ele o avaliar com desdenho palpável.- Algum problema?

A tensão presente na atmosfera, a qual se gerava aos poucos por motivos diferentes, entre os indivíduos que estavam na constante contradição. Começava a apelar para uma saída oriunda ao temer o resultado final. Laika que estava calada e de braços cruzado observando o desenrolar do impasse, tinha o pressentimento que não demoraria estourar uma revolta masculina. Pois, o hibrido contemplava o outro com ar superior, enquanto a loba completamente cética vislumbrava o caminho íngreme que a sua desconfiança causou.

- Não, ele veio apenas pergunta se estava tudo bem.- A garota responde com uma agilidade ascendente, conectando cada palavra como se fosse a verdade, seria humilhante se ele descobrisse que ela estava aqui esperando uma oportunidade perfeita para pega-lo no flagrar com a possível amante.- Muita gentileza da parte dele.

Klaus notou que a garota ainda estava impassível, não demonstrando nenhuma emoção. Mesmo sentido o calor do seu corpo, ele sabia que tinha algo de errado.

- Sim, amor.- O usurpador concorda com sarcasmo na voz, conhecia muito bem o tipo daquele polícial.

Outro assentir com veemência.

- Exato, eu estava na calçada...- O homen da lei começa a falar interligando o olhar para Amanda e Laika, lembrando da desconfiança.

A loba se engasga com a própria saliva ao compreender que ele falaria dela na sua explicação, especificamente das horas que elas ficaram parada espionando o seu noivo. Entorpecida pelas supostas informações fornecida e sem saber o que fazer para impedir o sujeito de incrimina-la. Nos minutos cruciais, a jovem começa a tossir baixinho, a princípio era para chamar a atenção da sua melhor amiga que roía a unha do polegar distraidamente, mas sem sucesso. Então, a garota decidiu tossi mais alto ininterruptamente, chamando a atenção de todos.

Unconquerable | Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora