Capítulo 22

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" Meu caro, eu vou lhe dizer uma coisa: a vida é boa, mas não é justa. Nem um pouco. Acostume-se com isso."

                        - Marcelo Nova

                             ***

As memórias eram como o flash de uma câmera fotográfica, passavam depressa na animosidade e olhar com devida atenção doía demais. Não só pela intensidade desumana da verdade retroativa e sedenta, mas sim pelas sensações tristemente descaídas que corroía rápido costumeiramente o psicológico do indivíduo afetado.

Ela só conseguia pensar em como foi tola, duramente iludida num escala rítmica deprimente. Apesar dos fatos parecerem loucura em cada perspectiva, quando eram visto fora da sua cabeça. Eles eram idênticos, mas não totalmente. Havia muitas falhas que fizeram sentido nesse novo ângulo. Suas atitudes não batiam com a personalidade manifestada de anos, infelizmente já que tinha   notado.

O ofuscamento de alguns atos impossibilitavam as lembranças virem de maneira ordenadas, apenas em vultos imoderados e rasteiros. Mas ressaltava na passagem algumas lacunas esquisitas na convivência delirante; a pedrinha inconveniente que tanto a incomodava, agora estava exposta.

Mantinha razoavelmente para si a possibilidade de está tendo um colapso nervoso, imaginando problema a onde não tem.

Porém, amargamente era possível diferenciar algumas ações desviantes; como desconfiar de um determinado indivíduo; implicar com pessoas muito boazinhas; sumir e aparecer; dá atenção a pequenos detalhes relacionado a ela.

Necessariamente ao volta de trás pra frente, fazendo uma retrospectiva dos últimos meses, a inquietação prosseguia por dia do acidente insistentemente. Depois disso, houve o surto no acampamento, inevitavelmente fora de si ao provocar uma confusão generalizada em plena manhã.

Quando o impostor se despediu na frente da universidade com um aceno breve e entusiasmado, a garota fitava o seu jeito galanteador completamente perplexa. A duplicidade das frases ao fazer uma breve comparação; completamente o oposto na inadequação do comportamento antigo que era do seu suposto noivo.

Estimulava o seu despertar em saber todo o declínio, mesmo que um lado seu soubesse ou desconfiasse da mudança.

O fato dele discursar sobre a arte de desenhar como se fosse um artista experiente, só escancarou o óbvio.

Ninguém mudar da noite por dia.

- Galina, não estou me sentido bem...- Amanda começar a dizer calmamente, controlando sensações indesejadas. A desculpa que deu para Dimitri é  que sairia com a colega até a lanchonete.- Fica para outro dia, OK?

Precisava espairecer e contextualizar todas as evidência turvas.

A garota na sua frente, pisca algumas vezes preocupada.

- Bem que eu já estava desconfianda do seu mal-estar, a pálidez repentina...- Comenta sabiamente a encarando avaliativa.- Podemos marcar outro dia se quiser, mas me responde uma coisa?- Pede, enquanto andava.- Existe alguma chance de ser um bebezinho?

A loba tosse para disfarçar uma risada de incredulidade, sua situação atual era alarmante demais para essa proeza.

- Não, impossível... Um bebezinho está fora de cogitação.- Responde, aliviando a tensão dos seus ombro.

- Apenas suspeitas.- Galina confirma loucamente jogando a chave no ar.- Quer uma carona?

- Não, obrigada.- Agilizar ao negar a oferta, o declínio circunstancial exigia concentração na resolução do caso.

Unconquerable | Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora