- Anahí, eu não vou falar novamente com você, se Dulce vir essa sua cabeça coloridapendurada nesta janela, eu não respondo por mim.
Anahí mirou sua mãe, segurando a risada enquanto colocava sua cabeça para dentro, seusolhos claros e sapecas miraram os olhos claros e alegres de seu marido.
Anahí – A iludida da minha mãe pensa que Dulce não sabe que estamos aqui reunidos para acomemoração do aniversário dela. Se ela não aparecer, eu quero ver o que vamos fazer comesse bolo de comida.Alfonso sorriu, esperando que Anahí se aproximasse, pulando em seu colo de formacompletamente maluca, estourando uma bola de chiclete em sua boca enquanto sua mãocheia de estrelas coloridas o acariciasse no rosto.
Ela era maluca, sua mulher, futura mãe de seus filhos era completamente maluca!Os cabelos cumpridos pintados em dois tons, as unhas pretas, as tatuagens espelhadas pelocorpo magro e perfeitinho, o piercing no nariz, os olhos fortemente maquiados com lápis e rímelpreto, a roupa simples, largada, " estilosa" como ela mesma costumava a dizer.
Laura – Você poderia ter tirado essa camiseta rasgada pelo menos hoje né, filha? Vem cá,deixa que a mamãe costure para você! – Anahí fez uma careta, enlaçando a cintura de seumarido com suas pernas, o beijando nos olhos e no nariz.
Alfonso – Falar com Anahí é o mesmo que falar com uma porta Laura, não perca seu preciosotempo! – Recebeu o tabefe de sua esposa em seu braço, fechando os olhos quando ela lhepuxou os cabelos pretos e sedosos para um beijo apaixonado.
Haviam se conhecido na época do colégio, cerca de sete anos atrás e desde então, Oh Deusnão haviam conseguido se separar durante um só mês. Haviam namorado cerca de novemeses, se casado sem o consentimento e o conhecimento de ninguém em menos de 30minutos e se amado, loucamente até o dia em que ele desconfiava que não existisse. Porquejamais deixaria de amar aquela louca e impulsiva mulher.
Laura – Mas como Dulce demora, se ela estiver em casa, ah, mas eu juro que...
Anahí – Relaxa mãe. – Desceu do colo de seu marido, caminhando até Laura, lhe dando umbeijo estalado nas bochechas coradas pelo calor e pala ansiedade. – Você conhece Dulcemelhor do que ninguém, ela deve estar parada em alguma praia, pensando na vida,lamentando sua velhice, ah você sabe...
Laura – Tirou os refrigerantes do congelador?
Alfonso – Eu tirei Laura.
Laura – E a torta, já esfriou?
Anahí – Sim e mama, está uma delícia! – Laura sorriu, adorando como sempre quando uma desuas filhas, ou de seus cunhados elogiava sua comida.Alfonso sorriu, sentando-se no sofá, batucando no encosto do mesmo na espera que suacunhada finalmente chegasse, mirou o relógio, já se passava das sete da noite e nada deDulce aparecer.
Alfonso – Querida, minha mãe ligou, perguntou se podemos ir almoçar lá no próximo domingo.
Anahí – Ela estará de bom humor?
Laura – Mais educação mocinha.Anahí torceu a boca, espiando uma vez mais pela janela comendo um pedaço de torta.
Anahí – É sério amor! – Mirou seu marido, que desagradado a mirava nos olhos. Ele sabia queera lindo? Que continuava a ser o garoto mais lindo de todo o ginásio? – Sua mãe não costumame tratar bem, ela não gosta muito...
Alfonso – Isso é bobeira sua eu já disse.Anahí – Quando chegarmos a casa, falamos sobre isso, sim?
Laura – Ah finalmente, se arrume Anahí, vamos os dois, fora do sofá.
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A FALTA QUE VOCÊ ME FAZ
FanfictionAs consequências de um perda. Inquebrável ligação. A química. Os olhos dele. O sorriso dela. A falta que você me faz.