CAPITULO 8 - FEITICEIRA

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Abriu suas pernas, permitindo que as dela ficassem entre as suas, beijou-lhe ainda mais oslábios, mordendo, bebendo daquele gosto tão doce e conhecido. 

– Sonhe comigo, todas asnoites... – Suas mãos subiram a camisola, acariciando-a nas nádegas arredondas eempinadas. Correu as mãos sobre sua barriga, suas costelas, seus seios ainda inchados por guardarem oleite materno. 

– Se eu pudesse, se você pudesse... – Mordicou o nódulo da orelha, sorrindocom malícia ao perceber que ela se contraia por inteira, esfregando seus corpos, correndosuas pequenas mãos por suas pernas, por suas coxas até alcançarem sua intimidade. 

- Ah euestou enlouquecendo Dulce. – Ele quase gemeu ao lhe dizer. As mãos dela o acariciaram pordebaixo da cueca, ele lhe tirou a camisola, fechando os olhos ao sentir os seios quentes efartos em contato com sua pele. Contraiu-se ao movimento das mãos dela em sua intimidade,mordeu o lábio, segurando-a pela nuca, trazendo sua boca avermelhada e sorridente deencontro aos seus lábios uma vez mais famintos. 

Dul – Seja paciente. – Ela murmurou entre um beijo e outro, fechando os olhos ao sentir osbeijos deliciosamente macios e molhados em seu pescoço. Sorriu com prazer, tirando oscabelos de seus próprios olhos. – Apenas alguns dias... Dê-me apenas alguns dias e faremosamor até que seja difícil nos movermos, eu também quero, também estou enlouquecendo... –Ele apertou os olhos, deixando de beijá-la, segurando-a com força pela cintura, incapaz demover-se enquanto ela o acariciava daquela maneira, com aquela intensidade. 

– Pode sentir?– Ela sussurrou ao pé de seu ouvido, fascinada pelo prazer que podia proporcionar a ele,fascinada com a forma que ele se contraia, apertava-a, controlando-se para não a virar e aamar daquela forma primitiva, ousada, quase que selvagem que ela tanto amava. Ele soltouum gemido abafado, segurando-a pelos cabelos, mordendo seus lábios, colando suas testas,olhando-a naqueles olhos tão profundos e transparentes, desejando-a de uma formacompletamente enlouquecida. 

Chris – Ah, Dulce... – voltou a gemer, tirando-lhe com rapidez a calcinha.  Arrancando a mão dela de dentro de sua cueca, achando impossível ela conseguir sorrirquando ele se encontrava a beira do desespero. – Quantos dias, faz quantos dias? – A viroucom brusquidão, abrindo-lhe as pernas, arrancando sua própria camisa, encaixando-se nacintura dela, no meio de suas pernas.

 Dul – Trinta e seis... – Ela gargalhou, segurando-o afastado de seu corpo pela cintura.

Chris – Você está rindo? Maldita feiticeira, você está rindo enquanto eu queimo, não posso memover, dói! – Ela novamente gargalhou com mais vontade, segurando-o com firmeza para quenão a penetrasse. – Acha que podemos, devagar, superficialmente? – Ela o mirou nos olhos,erguendo sua sobrancelha, deixando de gargalhar, o presenteando com aquele meio sorrisosensual e provocador. Ele moveu-se um pouco mais e Dulce o segurou com ainda maisfirmeza, podia senti-lo roçar sua intimidade com seu sexo. 

Dul – Você não consegue fazer de forma lenta, muito menos superficial... – Apoiou-se noscotovelos, acariciando-o com uma mão no rosto avermelhado. – Seja um bom garoto, esperemais quatro dias e então poderemos desmontar essa cama. – Ele fechou os olhos, respirandofundo. Dulce subiu suas pernas, subindo um pouco mais seu corpo para poder fechá-las,engatinhou até ele que já se encontrava com os olhos abertos. 

O viu bufar, negando com acabeça pela sensualidade com a qual ela se aproximava. – Ninguém mandou me fazer umfilho. – Ele sorriu, estendendo sua mão, puxando-a para perto dele, beijando-lhe os lábios. 

Chris – E lhe farei mais algumas dezenas. – Os olhos dela tornaram-se iluminados, assimcomo todas as demais vezes que falavam sobre Leonardo, o que acontecia com frequência. –Com a condição de que venham todos como o Leonardo, com o seu sorriso e a sua juventude. 

Dul – Eu o amo. 

Chris – Não, eu a amo. Agora se afaste antes que eu tome um baita puxão de orelha do seumédico. Aliás, vou perguntar algumas coisas para ele, esse negócio de quarenta dias é umabsurdo, onde já se viu? Eu, esperar quarenta dias para fazer amor com a minha mulher? Queabsurdo, Dulce! Isso é um verdadeiro absurdo! 

Dul – Boa noite Senhor Revoltado. – Levantou-se, pegando sua camisola, vestindo-alentamente, vendo-o deitar-se na cama, cobrindo os olhos com o braço, respirando fundo. 

Chris – Você está brincando comigo Dulce. – Ela sorriu uma vez mais, negando com a cabeçaquando o viu tatear a cama com os olhos ainda vendados, pegando sua calcinha, estendendo de forma engraçada para Dulce. – Posso saber aonde à senhora vai? 

Dul – Verei se meu filho está dormindo. – Ele assentiu. 

Chris – Isso, vai lá cuidar do meu filho e me deixe aqui ardendo no inferno!

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