CAPITULO 64 - PAREDE DE VIDRO

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Naquele momento ela não podia recordar reconhecer de quem era o garoto sentado naquela ponta de escada. Naquele momento ela estava interessada em agarrar-se talvez à última oportunidade de encontrar o seu próprio filho, porque aquele menino a poucos metros de distância não era Leonardo.

Aquele menino não era o seu filho.

Os olhos de Fernanda despertou-se cristalinos.Imediatamente o traço daqueles olhos tão abalados pela recente dor, pelo medo e pela solidão pareceram dez anos mais velhos do que realmente eram.Ela não sabia o que fazer. Seu coração disparado só servia de aviso para o perigo perigo que corria.

Eles já vistos Lucas, Joaquim estava escondido em algum lugar da casa e Fernanda sabia, Fernanda tinha a plena certeza que aqueles dois capazes de reconhecer seu filho mesmo que o crescimento e a vida tratasse de mudar cada traço daquele rostinho.

Mirou os olhos de Christopher, entendo que mesmo se Dulce quisesse, seria impossível esquecer os olhos de seu filho já que os olhos de Christopher eram exatamente os olhinhos de Joaquim. Belos, brilhantes, carinhosos, expressivos. Havia sim algo do olhar dela, algo do fixo olhar dela nos olhos de Joaquim, mas eram de Christopher ... Eram os olhos do homem também emocionado, fazendo uma evidente força para controlar-se, reprimir-se.

Eram os olhos de um homem que facilmente passaria por cima dela vasculhando cada parte restrição casa se achasse que havia uma possibilidade de seu filho estar ali. Eram os olhos de alguém se sente dor, que reprimia essa mesma dor e que se encontrava visivelmente decepcionado por não encontrar seus próprios olhos ali, sem rostinho de Lucas, sentado à poucos metros de seu alcance.

Chris - Nós não demoraremos e nem forçaremos a senhora a dizer nada que não queira. -Tentou dizer, mas Dulce negou com a cabeça, cerrando o maxilar, reprimindo um soluço enquanto seus olhos olhavam fixamente para Lucas.Fernanda fechou os olhos, pediu desculpas antesela mulher uma vez mais, silenciosamente, dolorosamente.

Dul - Forçaremos sim. - Mirou Fernanda, cerrando ainda mais o maxilar, dando um passo ameaçador para frente. - Eu te bateria se fosse necessário. Eu te esfolaria se percebesse que você sabe algo sobre o meu filho e não está me contando por pura maldade. Eu te mataria se isso trouxesse o meu filho de volta para mim. Você está lidando com uma mulher desesperada Fernanda. Você está lidando com uma mulher que está olhando o seu filho desejando que ele fosse o filho dela somente para que essa náusea passasse e ela pudesse respirar sem sentir vontade de vomitar sobre seu tapete caro e bonito. Você está lidando com uma mulher que está invejando o abraço que você tipo daquele menino, que está invejando o fato de ele chamar-te de mamãe, que está pensando no fato que você é nossa última esperança. Pelo amor de Deus. - Disse com mais força, implorando, dando aquela súplica tudo o que havia restado para dar. - Pelo amor de Deus. - Soluçou, e as lágrimas caíram pelo seu rosto com uma velocidade assustadora, uma trás da outra, sem parar. - Qualquer coisa que você saiba, qualquer coisa que o seu marido tenha lhe aqui ou lhe pergunte.

Chris - Dulce ... - Christopher murmurou com um fio de voz, sentindo arder em sua pele a humilhação a qual Dulce se submetia. Sentindo socar seu estômago o tom de voz que ela usava, uma forma como aquelas grossas lágrimas escorriam por seu rosto tão decepcionado e cansado daquele encontro interminável com falsas verdades.

Ele não erra, ele não podia ... Ele não queria falar, pensar ou agir. Ele não podia falar, pensar ou agir. Apoiou sua mão contra o batente da porta, respirando fundo, olhando fixamente para o menino curioso e quase assustado sentado à beira da escada. Suas pernas pareciam querer lhe abandonar. A náusea a qual Dulce falara o tomou com força, obrigando-o a fechar os olhos, lutando para manter seus sentidos.

Dul - Você é mãe. - Dulce disse, e Fernanda assentiu, segurando a porta com tanta força que causou-lhe dano a mão sensível. - Você é mãe, você sabe que ... - Negou com um dianteiro diante do silêncio de Fernanda. - Seu marido está perdido com o desaparecimento de meu filho, Fernanda. - Confirmou pela primeira vez. - Seu marido e a Polícia Federal do México e dos Estados Unidos estão até o pescoço envolvido com o desaparecimento da minha criança.

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