A Protegida do Juiz #SérieFilhos(10)

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Emma Thompson

— Bom dia, Alfred? _Sorrio, feliz da vida e eu não vou dizer o porquê, porque eu fico com vergonha até em pensar no que fiz.

Ô grilos!

E Deus viu.

Também, eu gritei tanto o seu nome.

— Oi, Emma. Bom dia! _Ele estranhou algo. — Por que está parada aqui na porta do quarto do senhor Lucca?

Eu fecho o sorriso.

— Eu saí um pouquinho para tomar um banho no outro quarto, estou esperando o Lucca para descermos para tomar café. _Confesso, encostando na porta e olhando as pontas dos meus cabelos.

— Depois daqueles gritos você conseguiu sair do quarto?

Eu arregalo os olhos.

— Você ouviu?

— As paredes estrondava. Ele estava te batendo? Se for, tem que denunciar. _Pegou minhas mãos, alisando-me. — Eu amo o patrão, mas você não pode aceitar as coisas que ele faz só porque mora aqui. Você não tem obrigação de nada.

Eu pisco, em desordem.

— O que porra você está falando, Alfred? _Era o Lucca, abrindo a porta e secando os cabelos com a mão, olhando severo diretamente para o Alfred.

— Eu não acho prudente o senhor bater na menina...

— Bater? Quem disse que eu bati nela? _Se virou para mim, olhando-me de maneira firme. Eu fico cabisbaixa.

— E os gritos? Era da Emma. _O Alfred debate.

— Para de ser intrometido e vai fazer o seu trabalho. _Ele foi grosso.

— Estou indo, mas vim avisar que sua irmã está na sala.

— A Allana, o que ela quer?

— Não sei. Ela ligou a TV e está para lá e para cá, igual uma barata tonta.

— Tudo bem. Eu já vou.

Vendo os pés do Alfred virando, denunciando que ele saia, eu o acompanho e volto, cambaleando quando me puxam para dentro do quarto e me chocam contra a porta, fechando-a com meu corpo.

— Santo Deus! _Me assusto.

— Você é uma fujona. Por que saiu e me deixou sozinho? _Colava seu corpo no meu, pousando as mãos em minha cintura.

— Eu fui tomar um banho...

— Eu estava no banho, porque não entrou no banheiro?

— A gente já pecou o suficiente. _Afirmo.

Ele riu.

— E vamos viver constantemente pecando. _Beijou meus lábios com pressa, trazendo as mãos para meu rosto, fazendo-me olha-lo nos olhos. — Você está bem?