A Protegida do Juiz #SérieFilhos(10)

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Emma Thompson

— Que bom que chegou. _A Aylla correu para me receber.

A cumprimento e entrego o seu presente.

— Espero que goste. _Sorrio.

— Que isso, amiga. Eu tenho certeza que vou amar. Venha entre. _Ela da espaço e eu entro. — Você está lindíssima. Que vestido deslumbrante, mulher.

— Lindo, não é? Parcelei em dez vezes. _Dou uma rodadinha, me sentindo muito com esse vestido longo e azul escuro. É realmente divino.

— Sua cara fazer isso. _Gargalhou, puxando-me para caminhar até sua sala, onde já estava lotada de gente. Na verdade, toda a sua família. Nem era para eu está aqui, mas ela insistiu tanto e é tão bacana comigo, não teve como negar. — Gente, a Emma chegou. Falta mais alguém?

Por um momento, fico muito feliz por procurá-lo com o olhar curioso e não vê-lo aqui. Eu respiro profundamente.

Não sei como reagiria com o Lucca perto.

Ainda não é o momento de encontrá-lo. Eu preciso do meu tempo sozinha.

Quero ficar longe para poder ver se sinto falta.

Quero entender o que foi contaminosou ou não.

Quero tomar as rédeas da minha vida suportando o peso da minha própria decisão.

Não é ser uma pessoa horrível ou ingrata por querer se entender. Mas ninguém compreende.

Eu só espero do fundo do meu coração que ele fique bem.

Porque o Luquinha sempre será alguém extremamente importante para mim.

E que as más línguas falem o que quiserem. Passei da fase de me importar.

— O circo completou. _A Helena deixou escapar.

— Achei que era um evento de família. _A Allana expôs seu desagrado.

— Não. É o meu aniversário e eu convido quem eu quiser, inclusive, a minha amiga. _A Aylla riu para mim e gesticulou para que eu pegasse alguma taça das quais um garçom oferecia na bandeja.

— Champanhe. Delícia. _Eu digo e pego uma taça, sorvendo o líquido doce.

— Sinta-se a vontade. Está em casa. _A Aylla foi um amor e saiu.

— Emma, oi querida. Tudo bem?

Viro-me.

— Senhora Cibely, oi. Tudo ótimo e você, como está? _Devolvo a pergunta, aceitando seus cumprimentos.

— Eu estou bem também. É um prazer vê-la de novo. Como anda as coisas para você?

— Melhor impossível. Obrigada.

— Fico muito contente por você. _Alisou meu braço, olhando-me com aquele olhar de quem quer dizer um monte de coisas, mas não consegue falar nada de fato.