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Emma Thompson















A noite esperada havia finalmente chego e eu estou muito ansiosa enquanto o Lucca dirige, nos levando para algum lugar.

A estrada está quase vazia, pouquíssimos carros circulam. O céu está tão límpido, sem nuvens, que era possível contar as estrelas tão vividas e brilhantes.

Definitivamente, uma noite muito perfeita.

A única coisa estranha e que está me incomodando bastante, é que desde que a Allana se dirigiu a mim daquela forma, o Lucca ficou esquisito comigo, ele ficou me analisando o tempo todo, abriu a boca para dizer algo e parou no caminho, me pergunto o que tanto eles conversaram no seu escritório e porque ele a arrastou daquela forma.

— Está linda a noite, não é? _Quebro o silêncio e fico desgostosa, ele parece não está aqui e sim distante com seus pensamentos. — Lucca? _O chamo mais alto e consigo sua atenção quando o farol fecha e ele precisa frear para os pedestres atravessar. — Eu fiz alguma coisa errada? _ Questiono, intrigada. Sinto que vou absurdamente sufocar. A pior sensação do mundo é sentir que sou alvo de alguma intriga. Não gosto nada disso. As pessoas deveriam ter mais senso.

É muito tenso isso... Notar que tem algo acontecendo e que ninguém conta.

Não. _Respondeu simples assim e observou o retrovisor, voltando a acelerar o carro.

— A Allana disse algo ao meu respeito que te chateou ou faz sentido para você por parecer verdade? _Pergunto franca. Sei que o problema veio dessa conversa deles.

— Emma, não esquenta com isso. _Tocou meu joelho. — O mundo pode gritar o absurdo que quiser, eu só acredito se tiver algum peso.

— Mas você está pensativo. _Toco acima da sua mão.

— No meu lugar, tenho certeza que você ficaria igualmente.

Respiro.

— Dividi comigo o que está se passando. O que ela disse que te perturbou tanto que você sequer me elogiou?

Ele franziu o cenho em direção a estrada, como se estivesse achando esquisito não ter feito algo e me olha.

— Eu não disse o quanto estava maravilhosa? _Me olhou por completo. Eu nego, tímida. — Eu juro que fiz isso quando te vi descendo as escadas. _Apertou meus joelhos. — Desculpa-me, tudo bem?

Eu concordo, o perdoando.

— A gente está bem mesmo? _Quero saber.

— Sim, Pitica. Muito bem, não se preocupe.

***

— Meu Deus! _Estou embasbacada, sentando na cadeira com estofado que o Lucca puxou para mim. — Aqui é lindo. _Elogio o restaurante.

Se compara a coisa de filmes.

Me sinto em um.

— Só ficou lindo porque você entrou. Sem você aqui é só um restaurante como outro qualquer.

Eu sorrio maravilhada com essas palavras. Eu ficava boba com ele dizendo essas coisas.

A Protegida do Juiz #SérieFilhos(10)Onde histórias criam vida. Descubra agora