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Lucca

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Lucca















Confesso que já estava ficando nervoso com a sua demora em responder uma simples pergunta.

Me queria fazendo-a feliz como seu marido e pra todo o sempre ou isso era demais para a minha pitica?

E se eu estiver me equivocando?

E se ela dizer que ainda precisa de tempo?

Ou que se enganou a respeito do amor?

Porra, Emma! Diz alguma coisa, meu amor.

Lindo... Eu não posso... _Ouço e vou a óbito, engolindo ar seco e com dificuldade. O que? Todos em volta demonstravam puro espanto. Eu estou mil vezes pior. Tentando esconder o quanto isso feriu o meu coração, limpo a garganta e busco tentar sorrir, levantando-me e sendo impedido por suas mãos segurando o meu rosto. Ela chorava. — Lindo, eu não posso mais viver longe de você, é claro que eu aceito me casar contigo com toda a força da alma e do meu coraçãozinho.

Eu sinto, eu vou infartar a qualquer momento com essa garota.

Eu juro que ela vai me pagar por esse pequeno ataque.

Por fim ela me beija, unindo nossas testas e sussurrando o quanto me ama.

— Puta que pariu, Lucca. Por um instante eu ia te parabenizar por ser rejeitado diante de toda essa muvuca. Casamento é um porre! Por que está fazendo isso? Eu te admirava. _Era o meu cunhado, sendo sarcástico e fazendo todos rirem.

Eu e a Emma o olhamos.

— É mesmo, Maverick? _Minha irmã aproximava, dando batidinhas em seu peito e tomando sua bebida. — Um mês sem, tá bom? Coisa gostosa.

Gargalhamos.

— Vocês dois saí da frente. _Minha mãe entrava entre os dois e chegava perto, batendo palmas. — Vai filho, coloca o anel nessa mulher, pelo amor de Deus. _Ela quase implora.

E eu, como um bom filho obediente, a entreguei o microfone e retirei da caixinha suporte, o anel brilhoso na cor dos olhos da minha amada.

Meu pai foi de grande ajuda. Eu queria um parecido com o qual ele deu para minha mãe há muito tempo atrás.

É magnífico.

— Emma, ainda dá tempo de desistir. _Ouço a Aylla.

O povo sem coração.

— Nunca. _A Emma respondeu quando peguei delicadamente sua mãozinha e arrastei o anel significativo por seu dedo, beijando-o na mão. — Eu te amo tanto. _Me abraçou, contentíssima.

Beijo-a no ombro, alisando seus cabelos.

— Graças a Deus! Obrigado, pai amado. Agora a maldição de ter um filho solteirão desceu pelo ralo. _Minha mãe dizia.

A Protegida do Juiz #SérieFilhos(10)Onde histórias criam vida. Descubra agora