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Lucca

















— O que achou desse vestido... Meu Deus! Você está pelado, Lucca. _A Emma se espantou ao sair do banheiro vestida com um vestido longo vermelho, me desanimando totalmente.

— Você disse que ia tirar a roupa. _Me defendo, puxando o lençol e sentando-me, encostando na grade da sua cama.

— Eu disse que ia tirar porque ia vestir algo para saber sua opinião.

— Confesso que parei de ouvir quando você disse que ia tirar a roupa. _Cocei a testa.

Ela deu uma giradinha, soltando o vestido que voava ao vento.

— O que achou? _Perguntou empolgada.

Como vou dizer que ela está maravilhosa sem que a baba escape no canto dos lábios?

— Então, você está deslumbrante, mas vem aqui. _Chamei com a mão, doido para uma sacanagem.

Ela riu de forma horrorizada.

— Você não tem jeito. _Pousou as mãos na cintura. — Vamos viver assim... Tipo, parando só para beber água e comer algo?

Que gracinha.

— Não parece agradável? _Elevo uma sobrancelha. — Emma, eu sei que você gosta, bobinha. _Aliso meu peito, sorrindo largo e piscando o olho. — Deixa eu marcar alguns pontos no seu ponto G?

— Você é um sacana. _Sorrindo, ela desatou o laço em sua nuca e deixou o vestido cair do seu corpo. — Meu corpo agora tem um alfabeto? _Prendeu os cabelos. Eu que não sou nenhum desesperado, joguei as cobertas para o lado, prendendo as mãos atrás da cabeça, esperando sua ação, porque eu já sou um tanto velhinho.

— Vamos hoje do A ao Z. _Confidencio, entusiasmado.

— Parece instigante, senhor Juiz. _Ela caminhou e subiu na cama, pela ponta, engatinhando.

— Emma...

— Você me mostrou que a saliva é útil para outras coisas. _Me pegou entre as mãozinhas, beijando-me e logo me chupando a cabeça... De baixo.

— Tão esfomeada. _Abro a boca, tomando o ar pelo efeito que seus lábios causa em meu corpo.

Meu monstrinho.

— O único lugar que não cabe todo é na boca. _Ela disse e pareceu dengosa demais para o meu gosto.

— Então coloca onde cabe todo. _Sussurro, animado e delirando para está onde me esquenta.

Com tudo, ela ergueu os olhinhos azuis e vidrados.

— Você é um perigo, senhor Lucca. _Minha pitica sorriu, muita tentada.

— Antigamente eu não era assim.

— Me sinto honrada por isso. Você também ferrou comigo, tipo, literalmente. _Ela engatinhava, espalmando as mãos a cada lado do meu corpo. Eu fecho as pernas para que ela se ajeite e eu fique ao seu meio.

— Senta que está duro.

Ela caiu numa gargalhada gostosa.

Amo ouvi-la sorrindo.

— Você não tem modos, cara.

— Os hormônios fervem, meu amor.

Uma mão sua entrou entre nossos corpos.

— Me desculpa, por te fazer esperar, Seu apressado. _De repente, ela mesma me encaixou e sentou, me acomodando todo, tremendo pelo impacto da pressa.

— Menina má. _Aviso, assistindo seus seios se espremerem ao tê-la grudando as mãos em meu abdômen.

A Protegida do Juiz #SérieFilhos(10)Onde histórias criam vida. Descubra agora