88° capítulo: Gold party

1.2K 45 2
                                    

 Depois de muito choro no banho, saí e coloquei uma roupa levinha. Saio com a maior cara inchada de lá e vejo Rafael acordado, sentado de cabeça baixa.

Rafael: E aí?

Eu: E aí? E aí? Você tem ideia do que aconteceu ontem seu idiota?

Ele me olha assustado.

Rafael: Não, o que foi? E por que eu tô aqui?

Os meninos disseram pra eu não matar ele, mas porra mano! É quase impossível. Me segurei ao máximo, o olhei e sentei ao seu lado.

Eu: Você traiu a Paloma com a diaba vadia ruiva.

Rafael me olha assustado, ele fica tipo, muito assustado mesmo e nessa hora tenho pena dele. Porque vi que o mesmo não fez por intenção, mas até explicar que focinho de porco não é tomada, é foda mano.

Rafael: Não, impossível! Tem certeza?

Eu: Infelizmente sim, meus braços não me deixam mentir.

Mostrei meus braços para ele e então o mesmo se impressiona.

Rafael: O que aconteceu com você? E por que estava chorando?

Eu: Antes de vocês se beijarem a ruiva beijou o Gabriel. Mas eu não fiz nada, aí ela te beijou, vi a Paloma vendo a cena e meu sangue subiu, sério mano, não consegui me segurar. Fui pra cima dela e tirei foi sangue. E meu choro, longa história.

Rafael: Cara, a Paloma não vai me perdoar!

Eu: Eu falei pra você que ela dava em cima de vocês dois, mas nenhum me escutou.

Rafael deitou na cama e então vi uma lágrima sair do seu olho.

Eu: Ei cara, não chora! Deixa rolar, lembra?

Rafael: E se ela não me perdoar nunca? E se eu a perder, o que eu faço?

Eu: Você segue em frente, olha… a Paloma te ama ok? Só que ela precisa do espaço dela agora e não vai te ouvir de jeito nenhum por estar com a cabeça quente.

Rafael: Não acredito que fiz isso!

Eu: Calma Rafael, ninguém é perfeito! Todos nós fazemos burrada, é natural e só assim aprendemos que não devemos mais fazer aquele erro. Ela vai te perdoar, deixa uma mensagem pra ela todo dia, mas só uma. Não se desespera! E quando ela tiver pronta, ela vai te perdoar.

Rafael: E se isso não acontecer?

Eu: Então eu vou pra sua casa, levo um pote de sorvete gigante e comemos juntos, chorando e ouvindo pagode.

Rafael me abraçou, só bebida, mas deixei pra lá. Correspondi o confortando.

Rafael: Nada mal como psicóloga!

Eu: Se você souber a vontade que tô de arrancar seus ovos!

Rafael: Aaaaahhhh eu sei que você me ama Analiveh!

Eu: E amo mesmo!

Nos abraçamos mais uma vez.

Bruno: Iiiiihhhh, não era você que ia matar ele? Palhaçada é essa aqui?

Bruno veio da minha janela. Rimos.

Bruno: Por que estava chorando morena?

Merda!

Uma preguiçosaOnde histórias criam vida. Descubra agora