Uma preguiçosa

86° capítulo: Fernandinho

Sem palavras para descrever a dor que eu senti quando saí do quarto do Gabriel. Sei que estava fazendo o que meu coração acha errado, mas meu cérebro diz que é o certo. Como meu pai falou, ainda tenho muito o que viver. Eu simplesmente podia fazer a mesma coisa que fiz quando Lucas me traiu, mas prometi para o Bruno que não faria mais isso.

Eu realmente fiquei ansiosa para a chegada do Fernando, eu que dei o nome. Apesar da mãe dele ser uma bosta eu amo o pai dele, mesmo depois de terminarmos, e não poderia ficar sem ver essa fofura que ele vai ser.

Falei ao Gabriel que ele poderia contar comigo para o que fosse relacionado ao seu filho. Eu disse que estaria ao seu lado e vou cumprir minha palavra.

Deitei em minha cama e fiquei chorando/olhando pro nada. Até que um certo loiro entra pela minha janela e para na minha frente.

Bruno: O que você tem?

Eu: Gabriel e eu terminamos.

Bruno: Porra agora eu te pego!

Ele pula em cima de mim e começa a me beijar calorosamente, eu fico completamente assustada, mas correspondo depois que eu raciocino. Ele levanta minha blusa e arranca meu sutiã em segundos… abocanhando meu seio esquerdo e acaba deixando um chupão. Odeio quando ele faz isso!

Bruno vai descendo e abre meu short, tira minha calcinha e me penetra sem dó. Seguro meu grito para Gabriel, nem minha família escutar. Ainda bem que tranquei minha porta, porque eu acho que se Gabriel visse isso ele não ia nem olhar na minha cara mais.

Bruno e seu sexo selvagem.

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Eu: Você simplesmente me deixou cheia de hematomas!

Bruno: Ah qual é? Na hora você não quis nem saber se ia ficar roxo ou não!

Ele diz isso com um sorriso malicioso.

Bruno: Eu tava louco pra te pegar, porém um certo idiota resolveu se apaixonar por você e você mesmo apaixonada não resiste a mim mesmo.

Ele dá de ombros. E eu rio.

Eu: Vou tomar banho logo. Infelizmente amanhã tem aula.

Tomei minha pílula e fui ao banheiro.

Bruno: Posso tomar banho com você?

Eu: Não, senão saio com mais roxos do que já tenho.

Bruno: Tá né? Vou tomar banho então! Depois eu volto.

Eu: Ok.

Tomei banho e vesti um moletom e meu short de corações, só lembro do Gabriel e seu primeiro dia aqui em casa. Maldito, não sai dos meus pensamentos.

Desci, comi umas frutas que tinham por lá e subi. Fiquei pensando em Gabriel, só vinha ele na minha cabeça. Tenho vontade de ir lá e seu quarto e dormir com o mesmo. Mundo injusto que não deixa eu ter um relacionamento.

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Uma tartaruga tá passando mais rápido do que essas semanas. A festa neon do Bruno é só no próximo sábado e ainda é quarta-feira, falta uma semana e meia.

Se passaram duas semanas depois do meu término com Gabriel, nos falamos bem pouco, apenas na aula de química por ele ser meu parceiro, eu o ignorava ao máximo. Porém, chorava todas as noites querendo que ele entrasse em meu quarto e me abraçasse ou que eu fosse em seu quarto e pulasse em cima dele enchendo-o de beijos e carinhos . Às vezes na aula me pego o olhando muito. E às vezes é a vez dele de ficar me olhando. E eu ainda sinto muita raiva quando aquela diaba ruiva insiste em falar com ele. O bom é que ele evita ela. Depois que faz a merda que a pessoa evita, af!