#12 - Tipo ruim de borboletas

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Boa tarde, meus amores!

Admito que não revisei muito esse capítulo pois não estou num astral 100% essa semana, mas REALMENTE vou revisar as palavras repetidas e os sinônimos depois.

Porém está aqui... espero que gostem <3

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Troy entrou na cozinha movimentada da casa grande, encontrando Patrícia Brooke a todo vapor naquela ensolarada manhã. Ainda não tinham se visto desde o ocorrido e tinha em mente que era provável que seu erro já tivesse chegado aos seus ouvidos. Ally era o tipo de sonho na vida da mãe e sempre compartilharam tudo, mesmo que os detalhes fossem pessoais.

O menino abriu a geladeira, pegando a jarra d'água e indo até um dos armários para alcançar um copo. Sentia os olhares queimando suas costas. Ainda com os hematomas nos rostos, Troy precisava encará-la e pedir perdão pelo seu lamentável erro, mesmo consciente de que poderia pecar mais uma vez.

— Patrícia eu queria...

— Me dê apenas alguns minutos, senhor Ogletree. — a mulher o cortou indo de um lado para o outro na cozinha. Troy franziu os lábios. De volta a velha e desnecessária formalidade.

O menino assentiu enquanto enchia seu copo. Bebeu um gole observando os movimentos acelerados da cozinheira preparando o café da manhã.

— Podemos conversar? Prometo ser breve.

Com algumas frutas em mãos, Patrícia o olhou. O relógio marcava 6:50am. Tinha exatos dez minutos para que concluísse suas tarefas da manhã.

— Sente-se, rapaz. — ela afastou a cadeira para que o menino falasse o que tinha em mente.

— Eu já imagino que a senhora saiba o que aconteceu.

— Sim. Eu sei.

— Imagino também que deva estar aborrecida com minha atitude. Deixe-me dizer foi algo totalmente impensável e eu jamais quis fazer isso com sua filha. Ela é uma jovem que-

— Deixe-me perguntar, menino. — a mulher o interrompeu. — Você é do tipo separa as mulheres "para casar" e "para se divertir"?

O menino corou, ficando sem resposta para a pergunta repentina. Negou de forma sutil.

— Não senhora.

A mãe de Allyson olhou para a porta da cozinha antes de se sentar ao lado do rapaz. Não tinha muito o que fazer com aquele leite derramado ao invés de secá-lo e torcer para que tivessem cuidado da próxima vez.

— Escute, Troy... eu não estou com raiva. — o rapaz abriu os lábios surpresa. — Porém não se anime, ainda estou desapontada com sua atitude. Eu não esperava que fosse fazer isso embaixo do meu nariz. Num dia estou aqui terminando o jantar e doida para encontrar minha filha e quando chego em casa a vejo arrasada, desconsolada por algo que um dos meus patrões causou. Não esperava um jogo tão sujo da sua parte. O senhor tem uma noiva e minha filha não vai ser uma despedida de solteiro nas suas mãos.

— Eu nunca a vi dessa forma. — atreveu-se a falar. — É que as coisas estão confusas, Patrícias. Não estou tentando me justificar, se é o que parece. Quero apenas desabafar, pois aqui em casa não há espaço para que eu consiga fazer isso sem ser lembrado o tempo inteiro do meu futuro com Lauren. Aconteceu e eu não me sinto feliz pela forma como aconteceu. Eu apenas senti algo muito forte, tal como uma necessidade de beijá-la. Acredite em mim, nunca faltaria com respeito a sua filha.

The Farm At SunriseOnde histórias criam vida. Descubra agora