#50 - Orfanato San Fierro

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Já disse e repito, capetada:

Quer amorzinho vai ler: Fate Tell Me It's Right.

Aqui é dedo no c# e choradeira.

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O caminhão de grande porte começava a descarregar as caixas lacradas em frente ao prédio onde algo importante aconteceria.

A decisão para Lauren não foi difícil, pelo o contrário. Havia pensado no mesmo instante em que saiu da casa dos Cavalieri e iniciou uma pesquisa ampla que não só distraiu sua mente no meio daquele caos, como aqueceu seu coração com o ato altruísta de amor ao próximo. 

As risadas infantis chegou aos ouvidos da mulher que em semanas, deu seu primeiro sorriso de felicidade.

Crianças corriam de um lado para o outro, brincando embaixo das árvores dentro daquele terreno cercado por grades. A grama estava um pouco alta, mas isso não parecia incomodar os pequenos que tinham como preocupação apenas rolar e encher seus cabelos de folhas.

O Orfanato San Fierro, o maior da cidade, contava com centenas de crianças à espera de uma oportunidade para uma vida melhor. Muitos chegavam ainda recém-nascidos e permaneciam até o início da maior idade, sem qualquer expectativa de mudança de vida. Crianças de todos os tamanhos, cores, nacionalidades, idades. Todas lindas, alegres e com um coração disposto a dar amor e encher de felicidade uma casa.

— Senhora Jauregui, é muito bom recebê-la. — a madre superiora, Maria de Jesus era uma devota fiel, de meia idade que há vinte anos comandava o OSF.

— Olá, dona Maria. — sorriu simpática. — Espero que não tenha chegado fora de horário. As crianças parecem eufóricas e eu não quero dar nenhum tipo de trabalho.

— Não, não diga essas coisas. Venha, entre. Na verdade você chegou num momento perfeito. Elas acabaram o primeiro turno, então teremos algumas horinhas antes de começarem as aulas da tarde.

— E vocês possuem todos os professores?

— Como a maioria é primário, conseguimos dar conta com toda equipe. Alguns se voluntariam para dar aulas de reforço, o que já nos tira um pouco a preocupação. Os mais velhos possuem aulas a noite, são apenas três turmas. Uma de cada ano.

Atravessando o portão, Lauren sorriu mais uma vez ao ver crianças correndo em direção a ela e a madre superiora. Todas pareciam ter entre quatro e nove anos de idade.

— Crianças, o que já conversamos sobre correr no pátio? Lembrem-se que é uma regra, e regras precisam ser…

— Respeitas! — todas responderam em uma única voz.

— Quem é ela, Madre? — um pequeno de pele negra e cabelos cacheados perguntou. — É uma nova professora?

— Não, essa é a senhora Jauregui. Ela se chama Lauren e veio passar algumas horas com vocês então por favor, se comportem.

— Você vai brincar com a gente? — uma menina branca como Lauren, de cabelos bem penteados segurou em sua mão perguntando. Seus olhos brilhavam de ter alguém diferente indo visitá-los.

— Eu pretendo brincar muito, e sabe de uma coisa? — se agachou, ficando na altura das crianças. — Eu trouxe muitos, muitos brinquedos.

Com brinquedos disponíveis para as crianças, os motoristas descarregaram na grande sala onde todos puderam sem briga, escolher aquilo que mais gostavam. Eram pilhas e mais pilhas de brinquedos, das mais variadas funções, tamanhos, coloridos, eletrônicos. Algumas meninas gostavam de brincar com bonecas, outras com carrinhos e super heróis. Alguns meninos pegaram lousas de brinquedo e um kit de alimentos de cozinhas para se divertirem também.

The Farm At SunriseOnde histórias criam vida. Descubra agora