CAPÍTULO 15

59 8 5
                                    

- O quê você achou de mim? - cortei um pedaço de waffle

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- O quê você achou de mim? - cortei um pedaço de waffle.

- Que você é uma patricinha metida e marrenta - deu um gole no suco com um meio sorriso.

Abro a boca em formato de O incrédula com o que ele disse, patricinha eu? Nada contra né, mas eu estou longe disso, eu acho.

- Falo é nada, vai continuar achando mesmo - continuei comendo e ele só riu da minha cara, idiota.

Terminamos de comer e eu ajudei ele a tirar, lavar e arrumar a louça. Depois ele foi pro quarto, tomou um banho e voltou só de calção e descalço, ele sabe que é gostoso e fica andando aqui só de calção.

Eu fiquei sentada no sofá mexendo no celular falando com a Lindy, falei com quem eu tava e ela já ficou toda animadinha querendo saber mais, falei para ela ir lá para casa amanhã que eu contaria tudo 'tudo que eu me lembrava isso sim'.

- Então me fala sobre você - pediu enquanto se sentava no sofá.

- Meu nome é Samantha Clark - dei de ombros.

- Só isso? - assenti - você tem que falar qual é a sua idade, se você quiser é claro, o quê faz da vida... essas coisas.

- Porquê não fala você primeiro? - tombei um pouco a cabeça para o lado para poder olhar para ele.

- Okay - sentou de lado - Yhan Walker, 28 anos, administrador financeiro de empresas - nesse momento meus olhos arregalaram e ele percebeu começando a rir - já sei, achou que eu fosse dono de boate e essas coisas certo? - ele riu.

- Na minha cabeça era isso - sorri sem graça e lembrando do que o Luan havia me dito sobre ele - desculpa, é que... não parece - falei

- Sei como é - continuou sorrindo - agora me fala de você - arqueeou as sobrancelhas.

- Tá - me endireitei no sofá - Samantha Hilary Clark, 23 anos, arquiteta e artista plástica, o resto é história e é isso - dei de ombros.

- Sério que você é arquiteta e artista? - ele parecia não acreditar

- Sério! Há tempo para tudo, é só gerir - ele murmurou um 'nossa' me fazendo sorrir - você não tem um nome do meio? - não dei porquê perguntei isso.

- Hmm... - coçou a testa meio envergonhado - Jeffrey - falou baixo.

- Jeffrey tipo Jeff? O creepypasta? The killer? - falei segurando o riso.

- Por isso odeio falar o meu nome do meio - jogou uma almofada em mim - Provavelmente na época dos meus pais Jeff ainda não era um assassino - abanou a cabeça.

- Faz sentido, vou chamar você de Killer - comecei a rir e ele jogou outra almofada em mim - eu posso fazer algumas perguntas? Pode não responder se não quiser - falei meio apreensiva.

Atração Perigosa Onde histórias criam vida. Descubra agora