Dezenove

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Notas da autora: Capítulo +18 Não odeiem o Peter por favor kkkkk

Peter

Claro que tinha que ter a famosa dedicatória para a maluquinha. Aquele cara estava mesmo querendo chamar a atenção dela a todo custo, depois daquele discurso meloso que o vaqueiro fez, eu aposto que ela estava toda se achando nesse momento. Também se estiver eu não ligo, cansei daquela garota, eu tentei ajudá-la quando aquele escroto de merda tentou forçar a barra pro lado dela, e ela me retribuiu me dando patadas. Que se exploda agora ela com aquele vaqueiro prepotente, eles se merecem, os dois são chatos mesmo.

Eu nunca gostei de rodeios, sempre achei muito sem noção machucar um animal só pra um otário ficar em cima de um touro. Por isso que gosto de futebol, a sensação de estar em campo era bem melhor do que está arena.

- Vai fazer o que agora que acabou o rodeio? - Uma garota loira que tinha me chamado para um dos camarotes me perguntou. Eu nem sabia o nome dela, só sei que ela me convidou e eu fui, Peter Volman não resiste a um par de peitos bonitos.

-Não sei gata. - Jogo minha voz mais sedutora para ela. - O que tem em mente?

-Vai ter uma festa agora lá no pateo, podemos ir até lá dançar.

- Eu não sou um bom dançarino, mas... - Dou uma boa olhada nela que se esforça mais para me mostrar seu decote. -Se me ensinar uns passos talvez eu vá.

-Te ensino tudo o que quiser. - Ela aproxima seu rosto do meu e puxa meus lábios inferiores com os dentes. - Também posso te ensinar mais disso.

-Ah, isso...- Seguro ela pela cintura e colo seu corpo ao meu. - Isso eu dou aula gata.

Começo a beija-la ali mesmo, ela era bem selvagem, cravou suas unhas no meu braço enquanto sua língua com gosto de cerveja passeava pela minha boca, depois ela começou a morder meus lábios novamente, só que já estava começando a machucar, me afasto um pouco dando a desculpa que precisava recuperar o fôlego, meus lábios estavam doloridos, se aquela garota era um canibal beijando, não quero nem imaginar o que ela faria quando estivesse com a boca lá em baixo, coitado do Peter Júnior.

Olho para o lado e vi a maluquinha em outro camarote com Rosalie, ela olhava na minha direção, a encarei por um momento, mas a loira canibal puxou meu rosto novamente para mais uma sessão de amassos.

****

Dei a desculpa que estava com vontade de ir no banheiro para a loira canibal depois que ela tentou por a mão dentro da minha calça no meio de um monte de gente. Eu não me importo quando as mulheres querem por a mão dentro da minha calça, mas também não era doido de fazer isso em público, principalmente com a minha imagem precisando ser limpa. As garotas daquela cidade eram loucas, já basta Amanda que bêbada queria que eu a levasse para a cama. Minha boca estava dolorida e provavelmente ficaria inchada, sair do banheiro químico olhando ao redor avistei a loira canibal com o seu círculo de amigas perto do palco, o jeito era sair pelo outro lado. Meu Deus a que ponto eu cheguei fugindo de uma mulher? Realmente eu estava no fundo do poço mesmo.

Sair pelo lado oposto da loira me escondendo entre as pessoas para que ela não me visse.

-Peter! Ai está você! - Amanda aparece bem na minha frente como se fosse um fantasma.

-Amanda! Como vai? - Tento disfarçar surpresa.

-Estou ótima, que dizer, melhor agora que vi você. - Droga tinha me esquecido que ela tinha os peitos bonitos. - Está acompanhado?

Um amor em MontanaOnde histórias criam vida. Descubra agora