Um amor em Montana

Onze

Notas da autora: Alerta de gatilho emocional! 

Musica: Drivers License- Olivia Rodrigo

Peter

A noite não foi como eu esperava que seria com Amanda, ela tinha bebido demais, e começou a falar uma coisas bem desconexas e dá umas risadas que eram bem irritantes. Descidi leva-la para casa antes que ela caísse bebada no chão do bar.

-A conta por favor. - Pedi a garçonete que nos atendeu a noite toda. 

-É pra já jogador. - Ela diz indo até o balcão.

-Essa vadia está dando em cima de você. - Amanda diz totalmente alcolizada.

-Ela não deu em cima de mim .- Digo para ela.

-Que bom, porque hoje você é meu. 

Sentir o bafo de cerveja indo direto na minha cara, literalmente eu não iria fazer nada hoje. Olhei na direção do balcão e avistei a maluquinha conversando com um cara que usava chapéu de cowboy, eles pareciam bem íntimos, que dizer, por parte do cara, que olhava para ela do jeito que um homem quer uma mulher. Será que aqule era o tal namorado dela? Achei que ele morasse em outra cidade, já que mais cedo ela tinha me falado que namorava a distância.

-Aqui está sua conta. - A garçonete me entrega a conta.

-Obrigada. - Sem olhar o valor, apenas tirei uma nota de cem do bolso e a entreguei e ajudei Amanda a se levantar.

-Espera, sua conta deu 25 dolares . 

-Pode ficar com o troco como gorgeta. -Ela arregala os olhos.

-É mais do que o valor da conta.

-Valeu pelo bom atendimento. - Dei uma piscadinha para ela antes de sair levando Amanda para fora do bar. 

**** 

Já dentro da minha picape, Amanda tinha se empolgado bastante e começou a me alisar enquanto eu dirigia, não me leve a mal, eu não recuso agrado de mulher, mas não estava nenhum pouco excitado naquele momento só pelo fato dela estar bebada, não gosto de me aproveitar de mulheres assim, principalmente que depois elas não lembravam de nada. Eu tinha tomado apenas uma cerveja estava já que vim dirigindo, e também nunca fui de encher a cara. 

Estacionei de frente a casa dela, onde eu tinha ido busca-la mais cedo. Ela tirou o cinto de segurança e subiu em cima de mim e começou a me beijar, sua língua invadiu minha boca enquanto sua mão ia em direção a minha calça, quando sentir ela apertando meu pau por cima do tecido eu parei de beija-la e a afastei cuidadosamente.

-Melhor não. - Vejo a frustração passando pelo seu rosto. - Você está bebada docinho, e meu codigo de honra não me deixa seguir em frente.

-Eu não me importo. - Ela tenta subir em mim novamente, mas dessa vez consigo dete-la. - Você não me quer? - Ela abre as pernas na minha frente me dando o vislumbre de sua calcinha minuscula e transparente. - Estou toda molhada pronta para receber seu pau gostoso. 

Eu até gostava quando uma mulher me falava sacanagens, mas a fala de Amanda estava toda embolada por conta da bebida, e eu sabia que ela queria dormir comigo só para depois se gabar com o resto da cidade, e para alguma revista de fofoca.

-Foi muito bom sair com você. - A dispenso. Ela me olha brava e fecha as pernas.

-Pensei que você fosse o melhor, mas estava enganada. - Ela sai do carro brava e bate a porta com força. - Me procure quando quiser me foder de verdade.