Alice
Era hoje! De hoje não passava! Eu iria contar toda a verdade para Peter, eu tinha consciência que não dava mais para adiar o inevitável, que esse momento chegaria mais cedo ou mais tarde, e era mais fácil arrancar o curativo de uma vez só do que sair puxando aos poucos e a dor e o dano ser maior. Não queria que tivesse mentiras entre nós dois, nenhum relacionamento saudável sobrevivia com mentiras, disso eu tinha certeza.
Não consegui pregar o olho a noite toda praticamente a ansiedade me consumia cada vez que eu pensava que estava chegando a hora de falar a verdade. Peter tinha chegado de Boston de surpresa e flagrou aquela cena tensa minha com Wesley e eu nunca o vi tão transtornado como o vi quando batia em Wesley, parecia até outra pessoa, mas ainda bem que ele me escutou e o soltou antes que algo pior e trágico acontecesse, Landon assegurou que Wesley não iria dá parte de Peter na delegacia, depois que Landon o ameaçou falando que ele também iria se prejudicar com a justiça já que tentou me agarrar a força. Depois de todo esse transtorno eu e Peter conversamos e matamos a saudade da semana separados fazendo amor, e esquecendo tudo o que tinha acontecido no final da tarde.
Estava sentada encolhida na cadeira de balanço no terraço do chalé com uma manta cobrindo boa parte do meu corpo, estava frio e olhe que eu estava usando moletom e meias, mas sentia minha pele fria da cabeça aos pés, a passiagem das montanhas a minha frente me deixava ainda sem palavras, eu nunca iria esquecer do que esse lugar me proporcionou.
-Admirando a paisagem? - Peter diz com a voz ainda sonolenta.
-Eu nunca vou me cansar de achar esse lugar incrível. - Ele me entrega uma caneca de chá quentinha, eu gostava de café, mas como boa filha de britânicos eu preferia sempre o chá. -Obrigado lindo. -Estava com creme e açúcar, até a combinação que eu gostava no chá ele tinha aprendido, era muito meu amor mesmo.
-Fiz café para mim, não consigo gostar de chá. - Ele se senta na cadeira ao meu lado. -Sabe eu estava pensando. - Ele dá um gole no café e depois continua.- Como é a sua família? Você se parece mais com sua mãe ou com seu pai? Você quase nunca fala deles.
-Por que para mim doe falar deles estando tão distante, mas uma coisa é certa, a minha família é bem unida. Todo mundo diz que eu sou muito parecida fisicamente com meu pai, só tenho os cabelos parecidos com o da minha mãe, mas nos duas pensamos muito parecido em várias questões, meus pais sempre foram meus melhores amigos e eu os amo de uma forma que não dá para ser explicado em palavras, eu sinto muita falta de está com eles.
-Eu imagino, também amo muito meus pais. Meu pai sempre foi um herói para mim, quando minha mãe biológica morreu ele teve que segurar a barra sozinho cuidando de quatro filhos. Já minha mãe Júlia ela entrou nas nossas vidas no momento certo, mas o melhor de tudo foi o amor que ela sentiu adotando quatro crianças que não tinham sido geradas por ela, mas que ela as amava como se fossem seus.- A história de vida de Peter realmente era muito bonita.
-Você amaria conhecer minha família. - Completo. -Meus irmãos iriam amar conhecer os seus e também não posso me esquecer dos meus tios Kevin e Bruno que iriam te tratar como um filho.
-Em breve eu vou conhecê -los. - Peter diz empolgado. Imaginar Peter conhecendo minha família fez meu coração dá um salto no meu peito, eu queria que isso acontecesse o mais rápido possível. - E eu também quero que você conheça o resto da minha família, espero que não enlouqueça quando estiver todo mundo reunido, os Volman costumam ser bem barulhentos quando estão todos juntos.
- Eu vou amar me juntar a eles. - Ele me dá um dos seus belos sorrisos. Pensei que aquele seria o momento perfeito para contar a ele sobre a verdade.- Lindo eu preciso te contar uma coisa e...
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Um amor em Montana
RomanceLivro dois (Série família Volman) Peter Volman tem tudo que uma pessoa gostaria de ter. Dinheiro, Sucesso, mulheres...é um jogador de futebol Americano da liga nacional, além de ter uma família grande que lhe cobre de amor. A única coisa que lhe fa...