Treze

1.2K 213 31
                                    


Peter

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Peter

-Bom dia querido! - Vovó me entrega uma xícara de café e me dá um beijo na bochecha. -Dormiu bem.

-Como um defunto. - Brinco e ela me dá um tapinha leve no braço. 

-Sempre engraçadinho, agora vem comer suas panquecas. 

 Caminho até a cozinha e de lá vejo a maluquinha sentada tomando café da manhã junto com meu avó, ela parecia bem melhor já que passou uns dois dias de fossa.

-Vocês nunca dormem? São nem é seis da manhã e vocês já estão ai sorridentes. - Me sento na outra estremidade da mesa, de frente pra maluquinha, ela me observa. 

-Pessoas trabalhadoras acordam cedo. - É, já estava melhor mesmo, começou a me alfinetar novamente então já estava curada.

-Chatas e ranrinzas também levantam cedo. - Recrutei, enquanto passava manteiga nas minhas panquecas.

-Queria te pedir um favor Peter. Hoje eu e seu avó vamos até a capital fazer nossos exames anuais. - Vovó começa a falar.

-Gente velha precisa fazer isso. - Vovô diz nem um pouco alegre. 

-Todo mundo precisa se cuidar meu velho, incluindo nos dois. - Ela dá um beijo no topo da cabeça de vovó.

-Qual favor a senhora quer? - Perguntei.

-Poderia ajudar Rose a vender as geleias hoje?

-Eu posso dá conta sozinha Gina, não precisa se preocupar. - A maluquinha diz.

-Sei disso minha linda, mas hoje estamos com muitas encomendas, sem falar que a caminhonete ainda está no conserto, Peter pode te dá carona não é mesmo querido? - Olho para a maluquinha que não tinha gostado nada de me ter como companhia.

-Claro vovó, será um prazer ajudar.- Fito ela com um ar de riso, ah eu iria me divertir muito hoje. 

**** 

Depois do café da manhã um carro veio buscar meus avós para leva-los a capital, enquanto isso a maluquinha já estava abastecendo a picape com as caixas de geleia, me encostei no capor e fiquei observando enquanto ela trabalhava.

-Vai ficar ai me olhando com essa cara de pomonha? Ou vai me ajudar?

-Mas não foi você mesma que tinha falado que não precisava de ajuda. Só estou ajudando a causa feminista. - Vi a furia passando pelos seus olhos. 

-Preguiçoso! - Resmunga.

Ela termina de colocar todas as caixas na picape e depois entra do lado do passageiro, fui pra o motorista, mas antes de dar a partida eu olhei para ela.

-Sentir falta do seu mal humor maluquinha, gostou do celular?

-É...ele dá pro gasto. - Deu de ombros.

Um amor em MontanaOnde histórias criam vida. Descubra agora