Um amor em Montana

Dezoito

Alice

Metido, irritante, sem noção e sem um pingo de decência! Como é que uma pessoa como Peter Volman conseguia ser uma pessoa famosa? Eu mesmo nunca seria fã de alguém tão soberbo como ele. As pessoas só poderiam ser cegas se acham que ele presta. 

-Amiga meu braço não é uma corda para você puxar com essa força toda não. - Rosalie diz enquanto eu a afastava o mais longe possível de Peter.

-Aquele idiota! Eu detesto ele com todas as minhas forças! - Resmungo.

-O Quarterback? - Minha amiga pergunta.

-Esse infeliz mesmo! Agh! Ele é tão cheio de si, quer ser sempre o centro de tudo. Egomaniago sem noção! Não sei o que as pessoas enxergam nele!- Cada vez que eu pensava nele com mais raiva eu ficava 

-Talvez beleza? Músculos? Charme? E muita altura? - Olho com cara feia para ela. - Que? Ah Rose, não dá pra negar que o cara é um Deus Grego, também com a genética que tem seria difícil não ser lindo.

-E você por acaso conhece a árvore genealógica dele? - Paramos de andar e ficamos bem na entrada da arena esperando na fila para entrar, Rosalie já tinha comprado nossos ingressos.

-Digamos que eu dei uma leve pesquisada. Ele é filho de Harry Volman, que foi considerado pela revista Forbes um dos CEO's mais atraentes do mundo, o cara tem sete filhos e todos saíram incrivelmente lindos, sério não tem nenhum feio, Harry só fica atrás apenas do delícia do Edgar Lunther. - Gelei assim que ela falou o nome do meu pai.- Meu Deus aquele homem é lindo demais, envelhece que nem vinho, mas não dá pra competir com a esposa dele né, Violet é maravilhosa e com certeza uma das mulheres mais lindas que existe. O que foi amiga? Você ficou pálida de repente.

-Nada demais, só preciso beber alguma coisa. Fica aí na fila que eu vou comprar um refrigerante ali e já volto.

Eu tinha que me afastar, caso contrário teria uma pane ali mesmo, e começaria a suar e me tremer, e a gaguejar também. Meu Deus, Rosalie sabia da minha família! Era só ela pesquisar mais um pouco e saberia sobre mim, e provavelmente me odiaria por ter inventando toda uma identidade falsa, eu estava me afogando literalmente na minha própria mentira.

Fui até uma das barracas que estavam vendendo lanche e pedi um refri, ainda estava com a cabeça longe quando sentir alguém passando a mão na minha bunda, me virei e vi um bruta montes ruivo com uma barbicha nojenta olhando para mim com cara de pervertido.

-Está sozinha delícia? - Ele me pergunta mostrando os dentes tortos e amarelos.

-Se tocar em mim novamente eu chamo a polícia. - Digo para ele com raiva.

-Não seja arisca bebezinha, essa bunda aí sabe sentar direitinho em um pau? - Ele põe a mão no meio das pernas e aperta bem ali, sentir vontade de vomitar com a cena.

Não aguento a provocação e pego meu refrigerante assim que pago por ele e jogo o líquido na cara dele.

-Homens como você deveriam ser castrados em praça pública, mas é provável que seu micro pênis não dê conta do recado mesmo, então você se sente na necessidade de falar asneiras para qualquer mulher que passe na sua frente. - Esbravejo com raiva.

-Cadela miserável, eu vou...

-Vai calar sua boca agora mesmo. - Peter diz aparecendo de repente do meu lado, eu juro que não tinha visto ele se aproximar de mim.-Eu juro que se mais alguma palavra sair da sua boca eu vou enfiar meu punho bem no meio da sua cara pervertida e será notável que você precisará de uma cirurgia depois disso, porque todos os ossos da sua face vão ser estraçalados pela força que eu vou botar no punho, e eu tenho certeza que você não vai querer que isso aconteça.