Capítulo 34 • ✔

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Haru on;

Sabe quando você está sem chão? Sem fazer idéia do que fazer, para onde ir ou até se vale a pena? Então, estou exatamente assim agora.

Eu é meu namorado tínhamos saído da pracinha há algumas horas, ficamos praticamente plantados em uma esquina esperando o Touya vazar da minha casa. Quando finalmente ele saiu, eu preferi esperar por mais um tempo para se certificar que a barra estava limpa.

Bom admito que eu também estava criando coragem, mas vida que segue.

- Quer que eu arrebente aquela puta de esquina p'ra você? - Bakugou sussurra no meu ouvido.

Ele estava me abraçando por trás com a cabeça no meu ombro, estávamos na sacada de um prédio que fica na esquina da rua da minha casa observando tudo. Não é o melhor esconderijo, mas é o único lugar de acesso que da para ver minha casa sem ser descoberto.

- Não, precisa - sorrio mínima para ele. - Deixa que eu faço essa parte, só preciso que você cubra a retaguarda.

Ele apenas concorda se soltando do abraço é agarrando meu pulso, em segundos ele já estava me arrastando pelas escadarias do prédio.

- Vou mandar a real p'ra você, se tu não se impor eu vou ter que tomar a frente da situação - ele para me fazendo quase cair de solavanco.

- Como é que é? - O olho meio confusa, na verdade eu estava totalmente desorientada desde que eu tive a minha crise de ansiedade.

- Olha bem p'ra mim - ele solta meu pulso apenas para segurar em ambos os lados do meu rosto.

- Bakugou o que você está fazen...

- Você é forte p'ra karalho, eu não vou admitir que uma vagabunda daquelas te deixe com medo - Katsuki fala convicto. - Você passou por tudo isso sozinha sempre com coragem, então deixa essa porra desse medo de lado é vamos arrebentar ela.

Nota mental: agradecer depois aos pais do Bakugou por terem feito ele.

- Obrigada - falo com dificuldade por ele estar apertando minhas bochechas, formando um biquinho em meus lábios.

- Depois você me agradece direto, primeiro vamos caçar a Thomura - ele sela meu biquinho rapidamente antes de voltar a me arrastar para fora do prédio.

- Certo, certo, mas qual é o plano? - olho para meu namorado durante nossa caminhada apressada até em casa.

- Não tenho plano, só sei seguir meus instintos - ele me olha por cima do ombro já que estava uns dois passos na minha frente. - Fiz isso minha vida toda.

Tá legal, isso explica muita coisa.

- Ai porra, que gênio do crime ein - começo a rir fazendo ele revirar os olhos.

Eu estou rindo mas é de desespero okay?

- Não começa não - ele ri antes de parar na frente da minha casa.

- Okay, okay - dou de ombros recuperando o fôlego.

- Vamos entrar - ele aperta a campainha me fazendo ficar confusa, pensei que iríamos arrombar.

- Ué cadê a parte da brutalidade? - Coloco as mãos na minha cintura.

- Assim que ela abrir a porta você soca a cara dela com a sua super força - ele da de ombros se escorando ao lado da porta. - Como eu disse, você vai tomar a frente da situação.

- Certo, eu consigo, eu consigo - fico repetindo para eu mesma tentando me tranquilizar.

Assim que a porta é aberta eu vejo a garota de cabelos azuis me olhando com um sorriso meigo, isso de alguma forma fez meu sangue ferver de uma maneira monstruosa.

Vadia.

- Oi Haru - quando ela ia virar o rosto para o lado do meu namorado eu fecho meu punho com força.

- Oi é o karalho - levo meu punho com um por cento da minha super força até seu rosto fazendo ela cambalear com tudo para trás, a ponto de fazer a azulada cair sentada no chão.

- Ae porra! Assim que é bom - meu namorado começa a bater palmas ignorando completamente a presença da mais velha. - Continua batendo nessa quenga enquanto eu vou dar uma geral na casa, vai que tem alguém né? - Ele sela minha testa antes de entrar na casa é sumir de vista.

- Mas que porra é essa? - Ela coloca a mão direita no próprio nariz tentando parar o sangramento nasal.

- Eu quem deveria estar fazendo essa pergunta queridinha - fecho a porta da frente antes de encarar ela com uma cara maligna.

Alguém me traga um oscar, porque minha cara de falsa vilã bota mais medo do que alguns vilões reais.

- Precisamos conversar - estralo meus dedos.

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Alguma teoria? Preciso de idéias pois estou sem criatividade ultimamente.

Bjs de luz, Tio Jay.

𝐒𝐡𝐢𝐧𝐞𝐞𝐞𝐞𝐞 𝐊𝐚𝐜𝐜𝐡𝐚𝐧 → ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ 'Onde histórias criam vida. Descubra agora