Capítulo 13 • ✔

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Haru on;

Se passaram alguns dias desde minha luta com o professor, meu ouvido ainda fica apitando quando fico perto de barulhos altos - mas pelo menos estou viva. Finalmente a última aula do dia chega, eu meio que fiquei irritando o Aizawa p'ra ele deixar a turma na sala - digamos que tá todo mundo morto de cansaço.

Um tempo depois decido bater perna porque eu sou do tipo de aluna que pede p'ra ir tomar água, mas acaba conversando com as tias da cantina.

- Professor posso ir no banheiro? - sorrio com uma cara de quem não quer nada demais.

Olho pro Aizawa-sensei com uma cara de: Eu vou te atormentar até você deixar. Eu sou super insuportável quando eu quero, convenhamos ninguém me suporta.

- Vai logo é não demore - ele revira os olhos.

- Não prometo nada.

Me levanto é saio apressada da sala, tente achar alguém mais insuportável que eu e falhe miseravelmente. Ando até o banheiro, faço tudo o que tinha p'ra fazer é aproveito para arrumar meu cabelo. Minha juba estava parecendo um ninho de passarinho, graças ao idiota do Bakugo'. Acreditando que ele ficou a aula inteira fazendo trancinhas é bagunçando meu cabelo? Vagabundo, eu custo arrumar p'ra ele fazer isso.

Teve uma hora que eu dei um tapa na mão dele p'ra fazer ele parar, não é que funcionou? Por cinco minutos, já que ele voltou a mexer no meu cabelo. Saio do banheiro é sinto um impacto na barriga me fazendo bater com as costas na parede, fazendo rachados.

Mas que porra foi essa?!

Engulo seco sentindo uma áurea familiar, droga isso não pode estar acontecendo. Como que uma escola de super heróis pode ser invadida tão facilmente? Inaceitável!

- Não deveria estar na sua sala estudando mocinha? - Mado me levanta pelo pescoço ainda me prendendo contra a parede.

- Não deveria tomar vergonha na cara? - Falo no mesmo tom, com certa dificuldade por estar ficando sem ar.

Ele me solta com um sorriso sínico, se afastando lentamente. Percebo que os olhos dele estavam brancos é tinham marcas negras pelo seu corpo - que merda é essa?

- Não gostou? - Ele analisa os próprios braços rindo abertamente, ele não parecia ser ele mesmo. - Acho que combinou comigo.

- Você não está bem, o que fizeram com você? - Tento me levantar mas ele segura meu pulso usando o ácido, logo me jogando sentada no chão. Ele tinha me prometido que não usuária mais essa individualidade de merda, o que fizeram com ele?

- Bom irmãzinha - ele aproxima a boca do meu ouvido. - Eu sou oficialmente um vilão - Ele sussurra é da uma gargalhada medonha depois, logo se afastando. - Deveria estar orgulhosa!

- Da p'ra parar?! - Junto minhas forças para me levantar, aquele chute realmente me afetou. - Você não é assim - passo a mão direita pelo meu pulso machucado, deve ter ficado uma marca bem feia.

- As pessoas mudam quando entram na liga, você deveria saber isso melhor do que ninguém - uma voz grave chama minha atenção. - Olá cerejinha - Touya pula de cima do murinho aterrissando no chão

- Seu arrombado de merda - fecho os punhos com força tentando me controlar, era só o que me faltava. - O que você fez com meu irmão?!

- Não fiz nada demais - Dabi se aproxima do garoto de cabelos roxos, passa o braço pelos ombros dele é sorri p'ra mim. - Ele só descobriu o lugar dele, com nós vilões.

- Se junte a nós, quebrar as regras é mais divertido - Madoyami solta um riso seco.

- Nunca vou me juntar ao lado que vai perder - me posiciono tentando esquecer a dor. - Não vou trair os heróis, nem o Hidan é muito menos a mamãe - percebo o Mado desfazer o sorriso ao me escutar mencionando nossa falecida mãe.

- É uma pena - o vilão mais velho tomba a cabeça para o lado, ainda me analisando. - Você séria uma grande vilã... Mado?

- Sim, chefe? - Meu irmão olha o Dabi indo embora.

- Dê uma lição à ela - disse Dabi subindo no muro sem nem olhar p'ra trás. - Antes que eu mesmo faça isso com os dois - ele pula para o outro lado desaparecendo.

Madoyami tenta me acertar com um golpe rápido, porém eu desvio por pouco, quando que ele ficou tão rápido? Ele continua com os ataques até acertar um na minha coxa me fazendo grunhir de dor, eu não queria ter de revidar mas é necessário.

Consigo acertar um chute nele que o faz voar por alguns metros é bater de costas num pilar, ele sorri abertamente e se levanta num pulo. Parecia que isso não fez nem cócegas nele, tá legal esse definitivamente não é meu irmão.

- Vai ser mais divertido do que eu pensei - ele estrala o pescoço antes de avançar novamente, dessa vez com mais fúria.

- Você vai ficar puto comigo, mas eu ainda vou acabar com você - avanço também.

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𝐒𝐡𝐢𝐧𝐞𝐞𝐞𝐞𝐞 𝐊𝐚𝐜𝐜𝐡𝐚𝐧 → ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ 'Onde histórias criam vida. Descubra agora