Capítulo 5 • ✔

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Haru on;

Estava a ponto de pegar no sono, o professor Aizawa já tinha preenchido o quadro branco três vezes. Finalmente quando o moreno deu uma pausa, ele tirou um saco de dormir do além é agora está dormindo. Bem, nem preciso dizer que eu também estou morrendo de sono.

É para piorar minha situação o loiro aguado que está na carteira de trás, estava me atormentando desde o início da aula. Ele podia ter a individualidade da explosão, mas a senhorita aqui que estava a ponto de explodir.

A razão do meu estresse? Bem é até simples, ele estava mexendo no meu cabelo, eu detesto que encostem no meu cabelo. Depois do que parecia ser um século ou um milênio mesmo, a aula acaba.

Me levanto de uma vez é estico meus braços sentindo minhas costas estralarem, coluna de idoso é outro nível. Logo saio apressada da classe, não estava a fim de conversar com ninguém. Quando eu já estava no meio do corredor, eu pego meu celular para ver o estrago que o Bakugou fez no meu cabelo.

Olho meu reflexo pelo visor do celular é estralo a língua em indiferença, não quero admitir mas até que ficou legalzinho. Apesar do meu cabelo ser super curto - estilo undercut - estava cheio de trancinhas pequenas espalhadas.

- Seu cabelo tá ridículo - escuto uma voz grossa é na hora eu olho para o lado.

- Eu estou linda, o seu recalque que não te deixa enxergar isso - encaro o Madoyami.

Quando meu irmão disse que ia voltar eu não imaginei que séria tão rápido.

- Eu sou mais lindo - ele passa a mão direita pelos próprios cabelos jogando eles para trás.

- Não sei qual de nós é o mais modesto - reviro os olhos guardando meu celular.

- Acho que ambos! Olha se precisar de mim grite pelo meu nome, eu vou estar por perto - ele olha para os lados, provavelmente checando se alguém está vindo. - Eu prometi te proteger lembra?

- Lembro sim, até que eu estou surpresa.

- Surpresa com o que lambisgóia? - Mado fica confuso.

- Você realmente voltou, é foi bem rápido dessa vez - sorrio fazendo ele revirar os olhos com um sorriso de canto.

Escuto passos se aproximando é pelo que parece meu irmão também ouviu, do nada ele pula o murinho da escola. Tão rápido quanto veio, ele foi embora.

Meu irmão tá estilo sumidão.

Em poucos minutos um loiro vira a esquina do corredor, sério isso mundo? Até parece que o universo está conspirando contra mim, balanço a cabeça indignada, essa praga me persegue.

- OE INSUPORTÁVEL - um certo loiro me chama, ou melhor grita.

O ignoro dando as costas é volto a andar pelo corredor, posso ter sido mal educada mas é que eu não quero me estressar. Continuo andando pelo corredor mesmo sentindo sua presença do meu lado, claro eu estava tentando não olhar para ele.

- Oe, oe - ele tenta chamar minha atenção mas é ignorado novamente. - Tá surda porra?

Não sei quem de nós é mais sem paciência.

- Teu rabo que é surdo - acelero o passo, esse garoto me irrita.

O loiro contínua me chamando, caralho ele não desiste não? Sinto ele segurar meu braço me puxando para perto dele, de novo isso garoto? Fora que eu bati a testa com seu peitoral graças a diferença gritante de altura.

- Fala logo o que você quer - o empurro usando minha super força tentando não o machucar.

- O que o idiota do Deku é seu? - O loiro morde o interior da bochecha antes de cruzar os seus braços definidos.

Como alguém tão insuportável pode ser tão bonito?

- Não é óbvio? Ele é meu cafetão - murmuro tentando não rir.

- MAS QUE PORRA! É tão difícil assim me responder? - Ele que começa a se alterar, se é que já não estava.

- Para de gritar na moral - coloco as mãos sobre minhas orelhas tentando abafar o som. - Meus ouvidos são sensíveis

- Tá debochando da minha cara? - Ele fecha a cara mais ainda depois de erguer a sobrancelha.

- Eu só falei a verdade seu imbecil, eles são realmente sensíveis é chegam a sangrar. - Dou de ombros.

- Sangrar? - Ele muda sua expressão para uma careta confusa.

- Uhum, olha sobre o Deku - ponho minhas mãos no bolso do meu casaco. - Ele é meu primo, agora me deixa em paz.

Saio andando é sinto um líquido quente sair do meu ouvido esquerdo, merda! Só foi eu falar sobre essa maldita sensibilidade que meu ouvido começou a sangrar.

Corro para o banheiro ativando minha super velocidade - que eu sempre esqueço que tenho. Paro antes frente do espelho é coloco as mãos sobre a piá de mármore.

Qual o motivo do meu ouvido ser sensível a ponto de sangrar? Bem, quando eu tinha oito anos é meu irmão nove, descobrimos nossas peculiaridade. A do Mado é o grito sonico, então o resto vocês já devem deduzir.

𝐒𝐡𝐢𝐧𝐞𝐞𝐞𝐞𝐞 𝐊𝐚𝐜𝐜𝐡𝐚𝐧 → ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ 'Onde histórias criam vida. Descubra agora