𝐒𝐡𝐢𝐧𝐞𝐞𝐞𝐞𝐞 𝐊𝐚𝐜𝐜𝐡𝐚𝐧 → ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ '

Capítulo 49 • ✔

Haru on;

Eu nunca fiquei tão feliz num aniversário assim! Meu namorado está me mimando mais que uma criança nascida em berço de ouro, claramente hoje eu estou com sorte. O Bakugou está carregando um monte de brinquedos e ursinhos enquanto eu ando - saltitando - do lado dele como uma criança que ganhou o melhor presente no mundo.

- Eu queria que esse momento não acabasse nunca - digo olhando para o meu namorado que apenas pisca p'ra mim em resposta.

- No seu próximo aniversário eu te levo em uma viagem no Brasil - ele da de ombros vendo eu surtar totalmente.

Nem preciso dizer que eu fiquei eufórica em saber que ele está disposto em visitar meu país natal. É legal morar no Japão mas eu amo meu país - principalmente com relação a comida.

- Vou ensinar você a dançar funk, mas não passinhos eu quero ver você rebolando esse rabão - paro na frente do garoto sorrindo imaginando a cena.

- Só se você rebolar p'ra mim também - ele retruca com uma cara maliciosa, vejam só o garoto até que sabe contornar a situação.

- Fechado?! - Ergo a mão p'ra ele que a pega com um pouco de dificuldades, afinal as várias coisas que ele está carregando atrapalharam um pouco.

- Fechado.

Continuamos andando pelo parque até que paramos em um banco de frente para uma barraquinha de tiro ao alvo, logo o loiro deixas as sacolas do lado dele e passa o braço por trás do meu pescoço.

- A lua está bonita hoje - ele fala me olhando de canto.

- As estrelas também - completo essa frase, que por sinal era meu sonho de consumo falar com alguém.

Quem entendeu, entendeu. Quem não entendeu se fudeu.

Estava tudo tranquilo, de vez enquanto ele roubava selinhos meus e vice versa. A música alta até que não me incomodava, afinal eu estou com um aparelho no audição que meu irmão fez questão de botar no meu ouvido.

Por falar no meu irmão cadê ele?

- Oe Honey, você viu meu irmão e o outro loiro lá? Até agora eles sumiram - começo a ficar preocupada.

- Sei lá, devem estar se comendo - ele tomba a cabeça me olhando. - Por quê a pergunta gatinha?

- O Hidan disse que ía demorar no máximo meia hora e até agora nada, acho melhor irmos atrás dos dois - me levanto num pulo e encaro meu namorado, vai levantar não porra?

- Preciso mesmo ir atrás daqueles porras?

- Se quiser continuar vivo, sim!

- Tsc, vamos logo maluca.

Ele pega todas as lembrancinhas indo até a barraquinha de tiro ao alvo, logo entrega tudo para uma senhorinha. Depois de uns minutos ele volta dizendo que a velhinha aceitou vigiar nossas coisas pois segundo ela: os jovens tem que se amar sem se preocupar com coisas bobas.

- Espero que essa senhora não seja uma agiota disfarçada que roubou nossas coisas - falo balançando a mão do meu namorado como uma criança.

- Aposto que ela não anda nem dois passos sem uma bengala, mais um pouco e ela vira uma múmia - assim que ele termina de falar nós dois começamos a rir.

Sinto uma força absurda contra meu ombro que logo me fez cair de bunda no chão, olho para cima chocada enquanto o meu loiro se agachou do meu lado provavelmente para me ajudar a levantar.

- Desculpa - uma voz abafada fala e logo a pessoa sai andando, ou melhor correndo.

O cara que me derrubou sem mais nem menos, estava com uma máscara japonesa Kitsune, daquelas de raposa. Ele usava um quimono preto e violeta escuro, e dava para ver que seus cabelos eram grandes e roxos. Por alguma razão ele não me era estranho e essa voz me lembra alguém.

Sinto duas mãos tampando ambos os meus ouvidos, olho para meu namorado já prevendo o que ele iria fazer.

- SEU PAU NO CU! OLHA POR ONDE ANDA BABACA! SE EU TE PEGO NA PORRADA VOCÊ NÃO DURA CINCO SEGUNDOS COMIGO DESGRAMADO - Bakugou grita ainda protegendo meus ouvidos com suas mãos.

Depois de minutos xingando milhares de palavrões diferentes ele finalmente tira a mão do meu ouvido e me ajuda a levantar, acho que o cara só escutou os cinco primeiros antes de desaparecer na multidão.

- Obrigada, não precisava fazer isso por mim - bato a mão no meu quimono tentando limpar a poeira.

- Que nada, aquele puto mereceu - ele continua me ajudando.

- Por sinal, aonde você aprendeu tantos palavrões? - Olho para ele divertida.

- Digamos que minha mãe, ou melhor velhota, seja um dicionário de palavras de baixo calão - ele sorri mínimo para mim. - Agora que você está limpa vamos continuar a procurar os dois bestas.

- Certo! Vamos indo, tenho que manipular o Hidan p'ra ele vir na casa dos espelhos comigo - faço uma careta maligna. - Ele odeia essas coisas.

- Você é má gatinha.

- Sou um anjo, de má só tem a minha família.

___________________________________________________

1° P.S: Vocês leriam minha nova fic de Alice in Borderland? Já tem um cap pronto e digamos que eu me superei.

2° P.S: Não fiquem jogando hate no Mado, ele tá sofrendo tlg.