𝐒𝐡𝐢𝐧𝐞𝐞𝐞𝐞𝐞 𝐊𝐚𝐜𝐜𝐡𝐚𝐧 → ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ '
O que aconteceria se a filha de um vilão fosse aceita na Yuuei? Uma garota com a personalidade impulsiva que ama proteger os mais fracos, mesmo indo contra os princípios de sua famí...
Nunca vi uma sessão de cura demorar tanto assim para acabar, ainda mais com alguém que é especialista nesse assunto. Sabe eu nunca fui uma pessoa lá muito paciente, então essa demora está praticamente me torturando.
- Vai curar ele logo ou tá difícil? - Bakugou diz aumentado o brilho amarelo da palma de sua mão.
- Isso demora idiota - a garota sussurra enquanto continuava a sessão.
Enquanto tudo isso acontecia eu apenas olhava a cena, meu irmão desacordado, a vilã fazendo seus bagulhos de cura nele é meu namorado com a palma da mão pronta para fazer uma explosão parada ao lado do rosto dela.
Se ela deixar meu irmão nem que seja um pouco mal o loiro explode a cara dessa maldita.
- O que acontece quando a sessão acabar? Como as pessoas ficam depois de acordar do coma? - Pergunto fazendo ela me olhar de canto de olho.
- Desorientados, com fome, fisicamente destruídos, psicológico instável é principalmente - ela vira o rosto um pouco me olhando ironicamente - lerdos igual a você.
- Vá se fuder - suspiro alto arrancando uma risada estranha dela.
- Vocês que vão se fuder sabe?! O que farão comigo quando ele acordar? Sabem que a liga de vilões vai caçar vocês até no inferno - ela revira os olhos.
- Mesmo antes dele acordar a liga de vilões já estava na minha cola, não vai fazer diferença nenhuma.
- Sobre o que vamos fazer com você, minha namorada vai te jogar em um beco aleatório - o loiro bufa alto encarando a vista pela janela.
- Eu? - O olho incrédula.
- Estou com preguiça, além do mais se você quiser eu fico aqui para proteger o seu irmão - ele da de ombros me fazendo apenas concordar.
- Eu não vou com essa doida nem morta, já não basta a porrada que eu levei - Thomura retruca ele formando uma careta no meu rosto.
- Vai sua trouxa, continua chamando ela de idiota p'ra você ver o que é uma porrada de verdade - Bakugou fecha a cara.
Quando eu ia dizer algo percebo meu irmão se mexendo levemente, por reflexo eu acabo dando um pulo da cadeira indo até perto dele. Está realmente funcionando? Eu não consigo nem acreditar, meu coração está tão acelerado que sinto que vou desmaiar.
- Hidan? - Seguro sua mão direita, que por sinal está enfaixada.
- Terminei - a menina de cabelos azuis sai de perto da cama tomando cuidado com meu namorado, que ainda estava pronto para explodir ela.
- Bakugou? - O chamo ainda observando meu irmão que se mexia vez ou outra.
- Hum?
- Leva ela daqui por favor, eu não quero sair de perto dele - sussurro encarando o ser de cabelos brancos deitado na cama.
Sem responder nada eu apenas escuto passos é a porta do quarto se fechando, então finalmente crio coragem para me sentar na cama ainda segurando a mão dele.
- Hidan?
Ele permanece no mesmo estado.
- Hidan? Maninho?
Finalmente escuto uma voz baixa que se pareciam com sussurros em um fio de voz, lembravam murmúrios distantes ou coisa do tipo. Fico analisando a situação até que percebo que na verdade aquilo eram resmungos desconexos que ele soltava, sua voz estava fraca, rouca é parecia falhada.
Deve ser pelo período de tempo sem falar.
- Hidan? - Aperto sua mão vendo finalmente ele tentando abrir os olhos.
De início ele apena abriu uma vez é os fechou rapidamente franzindo o cenho, com certeza deve ser pela luz do quarto. O platinado na minha frente não se da por vencido abrindo os olhos é piscando diversas vezes para se acostumar, logo um par de olhos alaranjados me encaravam curiosos.
- H-haru? - Ele cerra os olhos se sentando com dificuldades. - É v-você?
Faço uma cara chorosa o puxando para um abraço, se eu estava chorando? Muito, muito mesmo, estava literalmente chorando igual a um bebê. Mas não estava chorando de tristeza é sim de felicidade, eu estava tão feliz que poderia sair até mesmo flutuando.
- C-calma seu irmão e-está aqui - ele sussurra fraco me abraçando de volta.
- Desculpa - falo contra seu peito voltando a chorar, dessa vez a alegria foi embora dando lugar para a culpa. - Se eu estivesse lá nada disso teria acontecido.
- Oe calma, a culpa não foi sua - ele nós afasta um pouco me dando um sorrindo doce, meu irmão sempre foi gentil. - Eu que me arrisquei lembra?
- Mas, mas...
- Mas nada, temos que botar o papo em dia certo? - Ele diz limpando minhas lágrimas é eu apenas concordo. - O-olhe para você! Está tão bonita é crescida, quanto tempo eu fiquei desacordado?
- Quatro anos - murmuro frustrada fazendo ele apenas concordar pensativo, por algum motivo ele não parecia surpreso ou triste.
Ele sempre teve o dom de ser calmo é olhar o lado positivo das coisas.
- Certo - ele sorri mínimo. - Temos muito o que conversar! Mas antes, onde está o Mado?
- Sobre o Mado...
- Sim?
- Acho que você vai se desapontar.
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