𝐒𝐡𝐢𝐧𝐞𝐞𝐞𝐞𝐞 𝐊𝐚𝐜𝐜𝐡𝐚𝐧 → ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ '
O que aconteceria se a filha de um vilão fosse aceita na Yuuei? Uma garota com a personalidade impulsiva que ama proteger os mais fracos, mesmo indo contra os princípios de sua famí...
Sabe aquele momento da vida em que você começa a refletir sobre o motivo da sua existência? Então, parece que os dois jumentos da minha frente entraram em uma crise existencial maldita.
Será que falar do passado é tão ruim assim? Tipo o meu passado é uma completa novela mexicana, essa briguinha besta deles não deve ser nada demais comparado ao que eu passei.
Hidan é Takami estão sentados na ponta da cama de casal enquanto eu estou jogada numa poltrona na frente deles, já o Bakugou? Bom, meu namorado está em pé na frente da porta igual a um touro bravo, impedindo qualquer um de fugir - lembrando que a janela está trancada.
Vai que o passarinho tenta sair voando né?!
- Ninguém sai desse quarto enquanto eu não souber pelo menos o básico do que aconteceu - ligo o ar-condicionado com o controle e me afundo na poltrona.
Silêncio.
Silêncio.
Mais silêncio.
- Nos dois éramos namorados há quase dois anos, um tempo antes do meu coma terminamos por motivos que eu não quero falar - Hidan cruza os braços.
- Agora que ele falou o que você queria saber nós podemos sair desse quarto? - Keigo pergunta com uma feição aflita.
Eles pareciam bem mais tensos do que eu pensei que ficariam, p'ra falar a verdade eu nem fiquei surpresa com esse lance deles - mas ao que parece o Bakugou está indignado.
- Eu bolei uma porrada de teorias p'ra esses dos acéfalos dizerem só isso, inacreditável - o Bomberman bate na própria testa saindo de perto da porta. - Sinceramente vão tomar no centro do olho dos teus cus.
Não foi só você amorzinho, eu imaginei um milhão de possibilidades diferentes p'ra esses dois dizerem só isso. Claro já foi um avanço saber disso, o motivo da separação eu descubro no futuro.
- Uí agressivo - solto uma risada nasal vendo ele se aproximando.
Bakugou se senta no chão do meu lado deitando a cabeça no meu colo, logo eu volto meu olhar para os outros dois que apenas me encaravam em silêncio.
- Vamos fazer o seguinte - brinco com os fios loiros do cabelo do meu namorado. - Daqui mais ou menos uma hora é o festival, eu e o Bakugou vamos ir curtir um pouco enquanto vocês dois conversam pelo menos para se derem bem.
- Conversar? - Eles falam em uníssono e logo após soltam uma careta de desgosto.
- Óbvio, eu não vou ficar aturando picuinha de dois homens adultos - digo convicta. - Espero realmente que vocês voltem a ser pelo menos amigos, independente do que aconteceu no passado.
Pagar de cupido com meu namorado? Ser ou não ser, eis a questão.
- Se duvidar esses dois idiotas ainda vão se pegar de novo - Katsuki murmura só para que eu ouvisse, apenas sorrio concordando com a cabeça.
Depois de muito implicância da minha parte os dois aceitam conversar a sós, imagina se eles voltam? Eu com certeza ia amar ver isso.
Autor on;
Do outro lado do Japão a liga de vilões estava a todo vapor, a maior parte deles faria uma algazarra no centro da cidade para que os heróis ficassem ocupados. Enquanto isso um pequeno grupo deles iria para Osaka para raptar os dois irmãos, se livrar do garoto explosivo é matar o herói com asas vermelhas.
Certamente muita coisa poderia dar errado mas eles não ligavam.
- Está bonitão ein - Thomura diz olhando o garoto de cabelos roxos.
- Ele parece um Samurai com essa roupinha esquisita - Toga sussurra observando o garoto.
- O certo é Kimono - Shigaraki corrige as garotas.
Enquanto os três discutiam de um lado da prisão, o garoto dentro da cela arrumava o próprio cabelo observando seu reflexo no espelho. Mado estava encantador, nem parecia que ele estava sofrendo tanto há alguns dias atrás.
- Está feliz com a oportunidade de reencontrar a sua irmã? - Dabi se encosta nas grandes da cela observando o garoto.
- Sim é não - Madoyami murmura finalmente acabando de se arrumar.
Ele estava fiz em poder rever sua irmã depois de tanto tempo sendo controlado como um fantoche, mas sabia que se fosse ver ela com certeza alguém iria sofrer.
- Se eu tentar fugir vocês vão ir atrás dela certo? - Ele pergunta fazendo o garoto apenas concordar.
- Nem pense nessa hipótese.
- Fugir é a última coisa que eu vou fazer nessa vida.
