Capítulo 38 • ✔

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Haru on;

Palmirinha me contrata por favor! Eu te imploro mulher.

Advinha quem está na cozinha quase morrendo p'ra fazer uma torta de frango? Eu mesma meus amores, a tia Haru até que é boa de cozinha. Tá legal que eu já queimei um pano de prato é quebrei uma Tupperware, mas isso é passado agora.

Qual o motivo de eu estar fazendo um rango difícil desses? Bom três semanas se passaram desde que meu irmão acordou é ao que parece ele é o meu loirinho se juntaram p'ra me fazer de escrava cozinheira.

Eu nem liguei afinal amo cozinhar mesmo não sendo a melhor mestre Cuca possível sabe?! Em compensação ambos estão arrumando a casa, sim eles me botaram de cozinheira é eu joguei eles no ramo de empregada doméstica.

O melhor de tudo é a roupa de faxineira japonesa que eu carinhosamente obriguei eles a usarem.

- Oe, ficou sabendo do bagulho da U.A? - Bakugou diz aleatoriamente enquanto digitação freneticamente algo no celular, é logo ele larga o objeto em cima do balcão de madeira clara.

- O que aconteceu? - Continuo mexendo a massa da torta em cima de uma parte limpa do balcão enquanto eu observava a Palmirinha ensinando a receita no meu tablet, que por sinal estava apoiado em um tripé que ganhei de presente.

Claramente meu namorado não estava entendendo nada que a mulher falava no meu celular, afinal português não é p'ra qualquer um.

- Eles mandaram no grupo da sala um bagulho de recesso, ou alguma porra assim - Katsuki de ombros desinteressado.

- Quantos dias?

- Uma semana - ele levanta as mãos p'ro alto agradecendo de uma forma engraçada mas fofa. - Até que enfim, eu não aguentava mais àquela cara crackudo do Aizawa.

- Eu ainda acho que ele fuma maconha - ponho a massa numa bacia colocando plástico filme para tampar, logo eu a deixo descansando em um canto perto da janela p'ra ela crescer.

- Cheguei praguinhas! - Escuto a voz do meu irmão, ele tinha ido ao mercadinho para comprar os ingredientes que faltavam para o recheio.

- Oi - falamos juntos.

- Qual é a novidade pedacinho de céu? - Meu irmão beija minha testa é se vira deixando as sacolas do lado da pia numa parte de madeira.

- Recesso de uma semana na U.A - meu namorado responde na minha frente antes de apoiar os cotovelos no balcão.

- Que ótimo! Semana que vêem é aniversário de dezessete da doidinha aqui - Hidan se senta ao lado do loiro com um sorriso largo. - Que tal fazermos uma viagem de carro mesmo?

- Viagem? De que tipo? - Pergunto revirando as sacolas.

- Que tal irmos p'ra Osaka? - Bakugou sugeriu intercalando o olhar entre mim é o meu irmão.

- Seis horas dirigindo, eu não tenho carteira então boa sorte maninho - sorrio para o Hidan que apenas concorda derrotado, sei que ele tem carteira é odeia dirigir mas segue-se a vida.

- Fechado então! Pergunta seus pais Bakugou - ele fala fazendo o loiro concordar sem pressa antes de pegar o celular de volta. - Só tenho que confirmar se vou ter que levar alguém da Liga de heróis - o platinado da de ombros.

- Liga de heróis? - Perguntamos juntos.

- Sim, antes de ficar em coma eu estava no Ranking de heróis na quarta posição - ele da de ombros. - A liga quer que algum herói do ranking me proteja pelo menos até eu melhorar, afinal as pessoas que querem me matar estão justamente na liga dos vilões.

- Até que faz sentido - dou de ombros continuando minha receita.

- Espero que não seja ninguém insuportável, não quero babá nenhuma - o loiro diz um pouco alto me fazendo concordar. - Vou ser livre nessa viagem.

- Vai na medida do possível - tiro as luvas das minhas mãos e vou até o loiro o abraçando de lado. - Eu vou cuidar de você na viagem, não quero que se meta em confusão.

- Você é a única pessoa que eu deixo mandar em mim - ele sussurra me abraçando de volta.

- Isso foi tão fofo que eu quase esqueci que você arranja mais confusão que ele - meu irmão fala nos olhando. - Agora se me derem licença eu vou ir tomar um banho p'ra apagar o fogo dessa vela que eu tô segurando.

Apenas concordo com o mais velho o vendo sair da cozinha, em segundos me sento ao lado do Bakugou é ele me abraça novamente - dessa vez de frente um para o outro - deitando a cabeça no meu ombro.

- Sabe que minha mãe não vai deixar eu ir né?

- A Tia Mitsuki é legal, acho que ela vai deixar.

- Como tem tanta certeza? - Ele levanta a cabeça deixando nossos rostos próximos.

- Ela é minha sogrinha esqueceu? - Dou um selinho nele.

- Pensei que sogras é noras se odiassem - ele brinca me fazendo revirar os olhos.

- Como eu vou odiar uma mulher daquelas? Bakugou ela me deu um pudim inteiro na segunda vez que eu fui na tua casa.

𝐒𝐡𝐢𝐧𝐞𝐞𝐞𝐞𝐞 𝐊𝐚𝐜𝐜𝐡𝐚𝐧 → ʙᴀᴋᴜɢᴏᴜ ᴋᴀᴛsᴜᴋɪ 'Onde histórias criam vida. Descubra agora