Capítulo 33

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Betty

Após a ligação que Jughead recebeu, nós saímos de sua casa as pressas em direção a loja. Ele dirigiu em silêncio total e eu também permaneci calada, já que nada verdade eu poderia só estar atrapalhando ele nesse momento tão apavorante tendo que acompanhá-lo pela pressão do momento.

Quando ele estacionou o carro em frente a loja, correu até onde Sweet Pea estava conversando com um policial, eu fiquei ao lado do carro com Louise que não entende absolutamente nada do que está acontecendo.

  - Mamãe... - Ela diz com uma voz assustada. - Porque tantos policiais aqui?

  - Aconteceu uma coisa aqui, filha. Tentaram roubar a loja. - Digo me abaixando para ficar na sua altura. - Vai ficar tudo bem, ok? - Ela assente.

Depois de alguns minutos, Jughead finalmente volta até onde estamos um pouco mais aliviado, mas não menos preocupado. Ele se põe ao meu lado, coloca as mãos na cintura e encara toda a cena de frente a loja. A vidraça quebrada, alguns carros danificados e as sirenes dos carros da polícia ligadas dando toda uma tensão a mais no lugar.

  - Então, o que disseram os policiais? E seu pai, onde está?

  - Eles disseram que quatro homens fizeram essa bagunça toda, arrombaram a loja por acharem que não tinha ninguém, mesmo sendo cedo ainda. - Ele dá uma pausa. - Quando viram meu meu, fizeram ele de refém até ele reagir e um dos homens atirar nele. Eles fugiram e meu pai conseguiu ligar para a polícia e ambulância mesmo machucado.

  - Meu Deus, seu pai nunca devia ter reagido assim. Ele está bem?

  - Ah, ele foi levado para o hospital e ninguém tem notícias ainda, mas um policial disse que acha não ter sido nada grave, estou indo para lá. Sweet Pea vai ficar resolvendo as coisas por aqui.

  - Entendo. Posso ir com você se quiser, para te fazer companhia. - Digo percebendo o que acabe de dizer e lembrando do que ele disse mais cedo. - Quer dizer se não...

  - Eu adoraria. - Ele ri. - Mas e a Louise, ele não...

  - Eu vou também, Fp é meu amigo também. - Ela fala ficando entre nós.

  - Tudo bem, então. Vamos? - Louise segura a mão dele e entra no carro.

Nós saímos de lá e no percurso ele continua nervoso, não teve notícias do pai, então não tiro sua razão em estar tão preocupado. Apesar da situação frustrante, não pude deixar de perceber o quanto Jughead estar bonito, as luzes da rua que reluz em seu rosto me deixa fascinada em olhar para ele. Suas mãos segurando firme no volante, enquanto suas veias pulsam em seu antebraço me levam a ter pensamentos altamente inadequados para esse momento.

Desvio o olhar dele antes que a baba escorra no canto da minha boca, já que isso eu posso impedir que aconteça, mas lá em baixo, foi extremamente impossível não sentir uma pressão lá.

  - Está tudo bem? - Ele Pergunta.

  - Uhum, está. - Digo.

  - Parece... Tensa.

  - É só essa situação toda, é bem complicada.

  - É sim, mas vai ficar tudo bem. Fp é duro na queda.

Minutos depois chegamos no hospital e fomos até a recepção. Uma mulher sentada atrás da bancada, loira que aparenta ter uns trinta e poucos anos, logo leva seu olhar para Jughead junto a um sorriso de canto. Ele da o seu nome e o nome do pai e ela logo o atualiza sobre a situação dele e pede que aguardemos o médico vir para nós dar mais notícias, e assim nós fizemos.

𝐈 𝐖𝐈𝐋𝐋 𝐍𝐎𝐓 𝐋𝐎𝐒𝐄 𝐘𝐎𝐔 - 𝐁𝐮𝐠𝐡𝐞𝐚𝐝 Onde histórias criam vida. Descubra agora