Capítulo 55

651 92 15
                                    

Betty

Quando sai do quarto de Jughead, fui até Sweet Pea e contei que seu irmão havia me reconhecido bem e que não tinha nenhum sinal de esquecimento, ele junto ao seu pai, respirou aliviado com a notícia. Eu os certifiquei que iriam poder vê-lo assim que o médico saísse do quarto e eles ficaram animados com a idéia.

Deixei eles na sala se espera do hospital e segui até minha casa para pegar roupas limpas e coisas íntimas que Jughead iria precisar quando tivesse alta, o que eu espero que aconteça logo.

Meu percurso não foi demorado já que o trânsito está calmo e pouquíssimo movimentado a essa hora, o que até me impressiona um pouco por ser 07:24 da noite.

Já de frente a minha casa, vejo o carro dos meus pais estacionado no canteiro.

O que eles estão fazendo aqui? - Pergunto a mim mesma.

Saio do carro o travando e sigo até na entrada, coloco minhas coisas sobre o aparador e vou até o vão no centro na casa, mas não há ninguém. Do início da escada chamo por minha mãe, ela responde do andar de cima, por seguir sua voz, encontro ela no quarto de Louise.

  - Oi, querida. Como está? - Ela pergunta vindo até mim.

  - Estou bem, mas... o que você está fazendo aqui? Como entrou?

  - Ah, eu só vim pegar algumas roupas para a Lou, as roupinhas dela estão todas sujas e não sei se sabe, mas a minha máquina de lavar está com defeito e me deu aquela preguicinha de lavar na mão. Mas eu irei lavar, todas elas.

  - Sei, entendi.

  - E eu entrei usando a chave reserva que você me deu. Não lembra?

  - Nossa, não. Eu tinha esquecido. Desculpa.

  - Tudo bem. Mas o que faz aqui? Jughead está bem?

  - Sim ele está. Só vim pegar roupas limpas pra ele, acho que ele deve receber alta amanhã cedo.

  - Sério? Isso é ótimo. - Ela se aproxima mais. - Ele está bem mesmo, aquela história de amnésia...

  - Não, graças a Deus nada disso aconteceu.

  - Graças a Deus.

  - É.

Sigo até a cama de Louise e me jogo na mesma para tentar aliviar a tensão em meu corpo cansado, mas minha mãe logo me puxa pela mão me impedindo.

  - O que? - Pergunto sem entender.

  - Tá doida? Estava em um hospital. Tem noção de quantas bactérias deve ter em cima de você agora? Quer passar doença para sua filha? - Ela diz como uma mãe preocupada que eu sentia falta de ter.

De pé, eu levo as mãos até o rosto e caio em uma gargalhada causada pelo jeito que minha mãe agiu, ela logo me entende e se junta a mim.

  - Desculpa. - Ela diz

  - Senti falta dessa, Alice estressadinha.

  - Sei. - Ela segue até a cama deixando uma blusinha que tem nas mãos. - Bom, já que estamos aqui, o que acha  de eu fazer aquele macarrão que você tanto gosta, enquanto você tira esse cheio de hospital de você.

𝐈 𝐖𝐈𝐋𝐋 𝐍𝐎𝐓 𝐋𝐎𝐒𝐄 𝐘𝐎𝐔 - 𝐁𝐮𝐠𝐡𝐞𝐚𝐝 Onde histórias criam vida. Descubra agora