Dança Comigo?

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Oi povo! Depois de muitas ameaça- quer dizer, pedidos, eu finalmente tomei vergonha na cara e a fic tá de volta. Brincadeiras à parte (ou não) o real motivo de eu ter ficado quase um ano sem postar foram alguns problemas que eu tive na conta. É uma longa história com a qual não vale a pena gastar o limite de palavras por capítulo, mas o importante é que a fic voltou, então, aproveitem o cap, e desculpa ele ter ficado tão grande, eu não esperava isso.
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  Os dias n'A Toca estavam sendo, no mínimo, exaustivos. A Sra. Weasley estava em estresse puro, não apenas porque seu filho e os amigos malucos dele decidiram largar a escola e destruir um serial killer, mas principalmente porquê seu filho mais velho estava se casando naquele verão.

  Harry, Ron, Hermione e Gina não tinham um minuto de sossego. Era tarefa de casa para todo canto. E sabiam muito bem que a Sra. Weasley fazia aquilo propositalmente, assim não teriam como discutir sobre a viagem. Claro que aquilo não os pararia, mas a mulher tinha esperança de que ao menos os atrasasse.

  Porém, para azar dela, eles ainda conseguiam discutir e planejar sua jornada perfeitamente. Harry já estava informado do plano, e na noite anterior ao casamento de Bill e Fleur, o trio tentava desvendar por que motivo Dumbledore os teria deixado objetos tão peculiares de herança naquela manhã com Scrimgeour, isso até um considerável longo período de tempo, quando Hermione os alertou que deviam dormir logo, afinal, nas palavras de Ron (Relíquias da Morte, página 110) a mãe do noivo cometer um homicídio triplo e brutal podia estragar o casamento. Ah, e claro, Cinderela era uma doença.

  Mas felizmente nenhuma de suas suposições era real.

***

  Às três horas da tarde no dia seguinte, todos os parentes Weasley — acredite, não eram poucos — e Delacour chegavam para a cerimônia. Harry estava disfarçado de primo Barny, que nem existia de verdade, mas eles esperavam que a quantidade de familiares ofuscasse esse fator.

  Hagrid estava presente, e Luna e seu pai também haviam sido convidados, ambos usando amarelo, o que eles diziam dar sorte ao casal. Logo após a chegada de Luna — e Muriel, a tia chata dos Weasley — Hermione chegou.

  — A Muriel é um pesadelo — Ron exclamou para Harry, enxugando a testa com a manga da roupa — ela costumava vir todo ano no Natal, mas, graças à Merlin, se ofendeu quando Fred e Jorge estouraram uma bomba de bosta embaixo da cadeira dela na hora da ceia. Papai diz que ela riscou os dois do testamento, mas não é como se eles se importassem, nesse ritmo vão ser os mais ricos da família. E não acho que Muriel vá morrer tão cedo, ela tem 107 anos, é tipo a Rainha Elizabe... — mas antes que terminasse sua reclamação, seus olhos encontraram Hermione em seu vestido roxo — uau.

  — Sempre o tom de surpresa — ela falou, sorrindo. E que sorriso.

  "Eu te odeio McGonnagall, eu te odeio Harry e eu te odeio Voldemort" foi o que passou por sua mente. Se não fosse esses três, ele poderia beijá-la ali à vontade. Mas o menino ainda tinha esperanças de que um dia seria ele e ela no lugar de Bill e Fleur.

  — Sua tia avó não concorda — Hermione retornou a dizer, tirando Ron de seus devaneios — acho que ela não gosta muito de nascidos-trouxas, e disse que eu tenho má postura e tornozelos finos. Acredita nisso?

  — Não se ofenda, ela é rude com todo mundo — o ruivo respondeu, revirando os olhos (n/a: e o Harry de vela como sempre tadinho).

  — Falando da Muriel? — perguntou Jorge, emergindo da tenda com Fred — ela acabou de dizer que minhas orelhas estão "desiguais", aquela morcega velha. Seria legal se o tio Abílio ainda estivesse vivo, ele era a risada que falta em casamentos.

Love Is The Name - RomioneOnde histórias criam vida. Descubra agora