Petrificada

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  Após o episódio com a gata de Filch, muitos outros foram petrificados.
   Hermione passava o dia todo procurando informações que pudessem ser úteis, Harry tinha de lidar com o fato de que era ofidioglota, e as pessoas achavam que ele era quem havia aberto a Câmara, que ele era o herdeiro de Slytherin. Ron, por outro lado estava sempre atento à segurança de Harry, Mione e seus irmãos, e sempre xingando quem falava mal de Harry.
  Os três achavam que Draco Malfoy era o herdeiro de Salazar, e iriam provar isso. Hermione pegou autorização para a área restrita da biblioteca com Lockhart, e a raiva de Ron voltou.
  - Eh... Será que não poderíamos ficar com a autorização... - ela pediu, inocentemente.
  - Entrega logo, Hermione, depois a gente arranja um autógrafo dele pra você - disse o ruivo, a fazendo corar.
  Em um livro, eles pegaram a receita da poção polissuco. Ela demorou um mês para ficar pronta, e finalmente no Natal ela ficou pronta.
   Ron não se cansava de se impressionar com a genialidade da amiga durante esse tempo.
   Ron iria se transformar em Crabbe, Harry em Goyle e Hermione em uma aluna da Sonserina com a qual duelara no clube de duelos, no dia em que Harry aprendeu o feitiço que tanto ama (kkkk).
  Mas, algo deu errado na poção. O cabelo da menina, na verdade, era pelo de gato. Como a poção polissuco era somente para transformações com humanos, Hermione não virou um gato, mas sim uma fusão muito estranha de Hermione e um gato marrom-alaranjado. Ela sentiu muita vergonha, e não podia deixar Ron vê-la assim, nem sabia o porquê, mas aquela ideia a apavorava.
  Então, preocupados com Hermione, Harry e Ron foram ver Malfoy.
  - Só sei que da última vez um sangue-ruim morreu - disse Draco - não sei quem será dessa vez. Espero que seja a Granger.
  Ok, era oficial, essa sim era a maior raiva que sentira em toda a sua existência. Ele avançou, sem pensar direito, para Malfoy, mas Harry o segurou.
  Ao voltarem, correndo, para o banheiro, Murta estava rindo de algo, o que era bem raro.
  - Vocês precisam ver, está ridícula! - ela disse. Preocupados, ele e Harry foram ver o box a qual a fantasma se referia. Ouviram soluços vindo do mesmo.
  - Hermione? - chamou Ron, e ele abriu a porta. Hermione tinha orelhas de gato, e uma cauda. Ron sorriu de alívio.
  - Lembra quando eu disse que a polissuco é só para transformações com humanos? - ela dizia, se virando, de cabeça baixa - Era pelo de gato na roupa da Emília. Olhem a minha cara!
  Mas Ron não a estava achando feia ou esquisita. Ela na verdade estava... Fofa.
  - Olha a sua cauda - ele disse, divertido, a fazendo dar um sorrisinho.
  Então eles saíram do banheiro para ir com Hermione à ala hospitalar. Harry estava mais a frente.
  - Veja pelo lado bom, Mione, você está uma gata - Ele sussurrou, a fazendo corar, e rir compulsivamente, contagiando o ruivo que também começou a rir.
  - Do que vocês estão rindo? - perguntou Harry.
  - Nada - falaram em coro. O moreno deu de ombros e fez uma cara de "eu só tenho amigo maluco mesmo", o que os fez rir mais. Isso era uma das coisas que ela adorava no amigo, não importava a situação, ele conseguia trazer alegria para ela.
  Hermione teve que ficar na ala hospitalar até parar de vomitar bolas de pelo, e Harry e Ron sempre iam visitar a amiga.
  Eles descobriram o diário de Tom Riddle, e contaram para Hermione. A garota então recebeu alta, e voltou à rotina de achar algo sobre a Câmara.
  Eles então suspeitaram de Hagrid, mas antes que pudessem pensar mais sobre isso ou fazer algo, Hermione saiu correndo para a biblioteca.
  Ela foi o mais rápido que pôde, procurou o livro e o achou. Ela viu a página e rasgou o pedaço da mesma que precisava. Pegou uma pena que estava em cima de uma mesa e escreveu "canos". Agarrou o papel como sua vida e saiu, mas antes que pudesse fazer algo, ela viu aquele rabo escamoso. Uma menina perto dela parecia assustada.
  - Rápido! Olhe para cá! - ela mandou, mostrando um espelho. Aqueles cruéis olhos amarelos encararam os seus castanhos, e a última coisa que viu foi um par de olhos azuis que não estava presente na cena.
  Ron estava indo para o jogo de quadribol quando McGonagall o chamou, e ele viu Harry com eles. McGonagall cancelara o quadribol, isso era sério. Ele ficou com o coração na boca quando notou que McGonagall não estava indo chamar Hermione, mas não perguntou nada, não queria estar certo.
  - Aviso que isso pode ser um pouco chocante para vocês - o coração de Rony quase saiu voando quando ela disse aquilo na porta da ala hospitalar. E infelizmente ele estava certo.
  A imagem de Hermione, com uma cara assustada, completamente parada e de olhos abertos perfurou sua alma como nada nunca fizera. Ele estava em estado de choque. Simplesmente não sabia o que fazer. Queria gritar, mas não achava forças, queria correr para a garota, mas suas pernas travaram, queria chorar, mas seu corpo não tinha lágrimas.
  - Hermione... - foi a única coisa que conseguiu dizer. Harry se sentou ao lado dela, e suas pernas pareciam ter destravado. Ele queria ficar lá com ela a todo momento, queria que ela acordasse, queria ela.
  Agora Ron se empenhou o máximo para ajudar Harry, para assim conseguirem salvar Hermione. Ele só conseguia pensar nela, e em salvá-la.
  E o maior desafio de todos alcançou Ron. Eles tinham que seguir aranhas. "Faça isso pela Mione" ele repetia para si mesmo.
   Quando viu a aranha gigante, involuntariamente a imagem de Hermione petrificada invadiu sua mente.
   Eles tentavam expulsar as aranhas, mas não conheciam um feitiço forte o suficiente.
    - Como Hermione faz falta - ele disse, com um duplo sentido, pois não era só por causa dos feitiços, Hermione fazia falta no geral, para os dois, mas, ele nem sabia, mais para o ruivo Weasley.

Love Is The Name - RomioneOnde histórias criam vida. Descubra agora