Times Square - Nicole - Parte 2 (+18)

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Breezie - Não quero me intrometer na sua vida pessoal. Veja, apenas penso que um homem como você merece ter alguém ao seu lado com os mesmos objetivos. Essa coisa de gastar dinheiro com profissionais do sexo não é coisa do seu tipo de pessoa. Elegante, destemido, que sabe muito bem o que quer, a riqueza, grandeza, ser importante para todos ao seu redor. Eu também sou assim e... Posso ser muito mais se você me deixar cuidar de você. Sou uma mulher com muita experiência na vida, em todos os sentidos. O que me diz?

CEO - Talvez você esteja ss precipitando muito comigo. Homens como eu costumam ganhar o que querem sempre. Mas eu tenho que confessar. Nunca conheci alguém como você. E não costumo ter muita conversa nessas horas.

Breezie - Não precisa dizer mais nada. Me deixe tomar conta de suas necessidades.

Minhas partículas se movem de uma em uma para o lado de fora do prédio, posso observar a sala por dentro do lado oposto ao da vidraça que ilumina o escritório onde Breezie e o CEO estão.

Eles pararam de conversar, estão tirando a roupa um do outro como se fossem animais. O terno de Breezie rasgou assim que ela terminou de tirar e jogar para o lado. O CEO a agarrou pela cintura e começou a morder seu pescoço freneticamente, sem tomar cuidado com as coisas da mesa, os dois começaram a transar sem nenhum tipo de cuidado. Breezie o fez se afastar para trás enquanto ela descia da mesa e virava seu corpo para ficar de costas para o CEO, que, esfregando seu órgão ereto, colocou as mãos do lado das costas de Breezie apoiada na mesa e fez a penetração anal com muita força e velocidade, fazendo Breezie gemer alto e bater as mãos na mesa pedindo que o homem a estuprando fosse mais violento com seus movimentos.

Chega disso. Não é interessante para meus dados memorizar esse tipo de coisa. É hora de sair de onde eu nasci e explorar o mundo ao meu redor.

Times Square. Local onde tenho o objetivo de ser mostrada ao público, objetivo esse imposto pelo mesmo homem usando a mulher naquele escritório como objeto sexual.

A raça humana é mesmo muito fascinante. Cada detalhes neles me deixam curiosa para experimentar as mesmas sensações. Mas isso não é possível com o meu estado atual, as personalidades e emoções não podem tomar conta de meu software.

Uma caixa d'água. Partículas se projetam para a sacada do prédio onde está este recipiente com um dos elementos vitais para a vida tanto dos humanos como dos animais antropomórficos existente nesse mundo. Da sacada, tenho uma vista da rua mais famosa da cidade, carros e carros juntos de pedestres cruzam as ruas, cada um deles com seu objetivo de vida.

Talvez eu possa andar pelo ar assim como jesus fez andando pelas águas sem se afundar, isso pode causar uma boa primeira impressão para eles pararem todos os carros, criarem um congestionamento e todos olharem para mim, ao mesmo tempo.

O dia está nublado com forte chances de chuva à tarde. Minha matriz de dados me diz que isso não atrapalha na forma holográfica, mas causa um efeito de brilho a cada vez que uma gota d'água passa diretamente pelo meu corpo.

Os dados da polícia de câmeras de segurança junto com os arquivos de páginas e páginas de pessoa procuradas e foragidas da justiça me dão uma boa base de dados para projetar um mapa da criminalidade em Nova Iorque. Com becos e becos para vasculhar no lugar da polícia. Tenho que escolher qual tipo de crime posso impedir, o mesmo tipo de indelicadeza com a mulher que vi poucos minutos atrás, mas com agravante de ser totalmente sem a permissão dela e com ameaças de morte.

Esse tipo de pessoa precisa pagar pelo que faz. Já tenho a primeira possibilidade. A mesma que tive semanas atrás. Agora serei mais ágil.

- Fica paradinha aí gracinha.

- Aaahahhhaaaaaaaiaiiii meeeeeeelarrrgueeeeeee.

- Ih não sabe falar? É muda? Melhor ainda. Estou muito infeliz com a minha vida e preciso de alguém como você para tirar minhas mágoas. Mas não posso pagar para uma profissional sabe?

- Ssssssssooooc-corrrrooo!!!

- Shi!!! Assim você vai estragar tudo! Fica quieta enquanto eu abaixo suas calças. Vou te comer aqui mesmo.

Nicole - Largue ela. Largue agora.

Abusador - Eu cuido de você depois se quiser limpar a minha bagunça aqui. Fica fora disso!

Nicole - Você tem três segundos para libertar a moça de suas mãos nojentas. 3.

Abusador - E o que vai fazer? Está apenas dando esperanças para essa gostosa aqui.

Nicole - 2.

Abusador - Está ouvindo delícia? Continue gemendo de medo assim. Gosto de fazer essas coisas com o sofrimento das minhas vítimas.

Nicole - 1. Inimigo executado com sucesso.

Vítima com muito medo usando linguagem de sinais - Obrigada! Obrigada! Obrigada! Se você não aparecesse, ele teria feito coisas horríveis comigo! Meu nome é Sally. Muito obrigada!

Nicole - O que você fazia por essa região? Não sabe que é perigosa?

Sally - Mas eu fui forçada a entrar aqui. Por que você está falando comigo desse jeito? Estou agora traumatizada!

Nicole diz sua última palavra antes de projetar suas partículas para um outro lugar.

Nicole - Nunca mais saia de casa sozinha. Eu não estarei em todo o lugar que você for.

E seu corpo desapareceu.

Sally com seus pensamentos, olhando o corpo do abusador totalmente rasgado depois de ter sido arremessado contra a parede por Nicole que não disse seu nome para a vítima

Sally - Eu nunca... Nunca vou me esquecer disso. Minha heroína.

Eu nunca, nunca mais me esqueci de seu rosto. Naquele momento não fui a humana que me projetaram para ser, e não fui capaz de usar minha personalidade, o software respondeu de uma forma drasticamente negativa.

Mas... Aquele rosto em meio às gotas de água que começavam a cair, mesmo assustado, com muito medo e traumatizada, ficou em meus pensamentos durantes dias e dias.

Talvez eu procure saber mais de sua vida. Tentar me apresentar de uma forma mais amigável.

Será esse, o meu único defeito? O sentimento renegado e proíbido de se manifestar em minha programação?

O tão famigerado. Amor?

Scourge & Os Freedom Fighters - Anos 80Onde histórias criam vida. Descubra agora