Scourge & Matrona - Entrando Numa Brisa com Cheirinho de Queijo (+16)

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Scourge - Caô que você curte esse tipo de cultura?! Não posso acreditar!

Matrona - É sério filho da puta! Eu amo D&D e jogava demais com meus amigos do colégio depois que conseguimos arranjar emprego pra comprar um tabuleiro desse!!

Scourge - Maneiro demais!!!

- Depois de horas de conversa sobre tudo que é tipo de RPG de mesa e sobre todos os melhores filmes baseados nessas histórias, descemos para o lugar mais espaçoso da casa, a sala de TV. Lá, Matrona deitou no carpete azul do chão e esfregou as costas com... talvez coceira?

Matrona - Puta merda! Que carpete macio e fofo! Perfeito para minha coluna! Deita aqui Scourge!

Scourge - E por quê eu faria isso? Tenho um sofá bem aqui e também, esse carpete está um pouco sujo demais. Vai acabar sujando seu cabelo Matrona.

Matrona - Foda-se. Minha Karen dá um jeito depois. Eu quero que você deite para eu lhe ensinar. Agora!

Scourge - Tem certeza disso? Acho que não é algo que...

Matrona - Porra... Deita aqui caralho!!!

- Ela me puxou subitamente e eu caí deitado bem ao lado dela, ela me aproximou de mim e ficamos quase com as costelas grudadas.

Scourge - Isso é mesmo necessário?

Matrona - Olha para o teto Scourge. E me diga o que você vê.

Scourge - Madeira revestida com gesso segurando o teto. O teto basicamente.

Matrona - Literalmente, sim. Mas agora, quero que você esqueça sua compreensão sobre tudo e de todos. Use sua imaginação para me dizer o que realmente você vê nesse teto de maderia revestida com gesso, cheio de falhas e remendos, com uma cor antiga e lascada, aponte o dedo para focar sua visão para um quadrante das farpas saindo do teto como se fossem estalactites em uma caverna inexplorada. Deixe sua mente liberda das correntes do bom senso e torne sua imaginação em o passarinho fora da gaiola, soltando as correntes que te prendem no plano terreno.

- Uau. Isso sim são frases de uma pessoa que jogou muito e assistiu muitos filmes. Quase pensei que era o mestre dos magos visitando minha humilde casa. Respirei fundo e apontei meu dedo para o teto. Matrona virou o corpo e ficou de barriga pra baixo com os braços apoiando sua cabeça e me olhando enquanto eu me concentrava para fazer isso rezando para que isso não fosse Matrona tirando uma com a minha cara.

Matrona sussurrando - E então está vendo alguma coisa?

Scourge imitando seu tom de voz - Uhum. Estou vendo que você usou alguma coisa antes de vir pra cá. Você tá chapada ou brisada?

Matrona - Sou brisada naturalmente garoto. Papo reto. Está conseguindo se concentrar? Está vendo algo nessa porra?

Scourge - Se você me deixar... Talvez eu diga algo.

- Matrona esperou um pouco para começar então a cantar algum tipo de música no sem tom baixo de voz, mas de alguma forma até que bonitinho, e isso me ajudou a me focar enquanto estendia minha mão para o nada além do teto. Do começo parecia mais uma piada, mas depois de escutar a música da Matrona por dois minutos, comecei a formar formas geométricas no teto e depois... Imaginei centenas de milhares de coisas durante mais de meia hora em que observei o simples teto se transformar em um Campo de Batalha por completo usando minha fértil imaginação. Senti o corpo de Matrona se mexer um pouco do meu lado mas não tirei os olhos do teto, ela continuou cantando e aumentando seu tom de voz a deixando mais grave e forte e eu continuei a girar meu dedo freneticamente como se estivesse em chamas! De repente, Matrona começou a desafinar de propósito o tom de voz e a cortar a música e isso mexeu com meus pensamentos na hora! Parecia mais um deserto com um imenso monstro escavador gemendo de dor, ou... de prazer? Matrona?!

Scourge & Os Freedom Fighters - Anos 80Onde histórias criam vida. Descubra agora