Estúdio de Tatto - Scourge & Aline - Negócios

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Aline - Pode se sentar aí no sofá. Vou pegar minhas bebidas e já volto.

Scourge - Como quiser.

Aline - Quer alguma coisa? Cerveja? Um cigarro?

Scourge - Não obrigado. Eu sou puro como um anjo.

Aline - Tá bem. Gostei mesmo de você garoto. Vamos ser ótimos sócios no nosso ramo.

Scourge - O obrigado. Como está o meu amigo?

Aline - Vou e já volto pra te falar.

Scourge - Está bem.

- Que sofa maneiro. Todo preto e bem frio e confortável, e com esses neons escuros e com baixa luminosidade a coisa fica ainda mais gótico e show de bola. Tirando essa mesa cheia de pó e com essas revistas indecentes, e ow brinquedos delas do outro lado com sinais de que precisam de uma limpeza, é até que um lugarzinho bacana para usar como escritório. Epa! Tem um caderno e um lápis aqui! Já é! Vou fazer algo do gênero desse lugar. Droga Knuckles, para de gemer aí fazendo um favor, preciso me concentrar antes dela voltar... Hummmm... Algo como umas flores negras e o céu em chamas em preto e branco com uma caveira segurando uk guarda chuva queimado por um raio caindo e queimando sua pele e mostrando seu coração batendo em seu tórax sem pele e com o sangue espirrando na tela do pincel. Um 3D dentro do 3D se você tiver a mesma perspectiva que eu.

Aline - Está muito lindo isso. Você tem mãos muito ligeiras com o lápis e sua criatividade me parece extrapolar os limites da razão. Isso é ótimo para quem quer entrar nesse ramo.

Scourge - Que susto cara... Que dizer, Ana. De onde tu saiu?! E muito obrigado pelo elogio.

Ana - Não foi nada. Quando tenho um talento em minhas mãos, costumo cuidar muito bem dele. E você não notou minha presença pois me acostumei a me mover silenciosamente... Assim, desse jeito. Posso fazer muito mais sem você perceber.

Scourge - Vamos com calma Aline. Não vamos conversar sobre negócios?

Ana - É mesmo. Foi o vinho em excesso que tomei. Kas customo fazer as coisas bem melhor quando estou alcoolizada.

Scourge - Parece uma amiga minha. Você conhece a Matrona Bat?

Ana - Se eu conheço? É a minha melhor cliente. Sempre passa por aqui pedindo por uma tattoo pequena em regiões bem peculiares. Você está pronto para tatuar ela se ela lhe pedir?

Scourge - Se ela quem estiver pagando. É claro que sim! Grana é grana.

- Ela já estava sentada no sofa, mas agora ficou bem perto de mim e consegui sentir seu hálito de cigarro nojento. Puta merda, tive que tossir e espirrar... Que coisa horrível para se fazer com esse corpo lindo. Ana riu da minha reação e voltou a se sentar longe de mim, do outro lado, pegando sua latinha de cerveja e abrindo para beber um gole, depois pegou mais um saquinho de eroína e fez isso mesmo na minha frente meu Deus do céu! Pois é, foi eu quem escolheu estar aqui nessa hora... Aliás, que horas são?

Aline - Aqui não tem relógio. Prefiro não saber as horas em que o Sol está à pino ou que a Lua está proporcionado seu prazer.

Scourge - Ué. Como Você adivinhou?

Ana - Além de ter ficado procurando por toda parte? Ah ah ah ah. Mas se quiser tanto saber.

- Ela pegou um relógio de bolso no sobretudo e me disse.

Aline - São nove e meia. Tem hora pra voltar pra casa?

Scourge - Não mais desde que minha mãe conseguiu um cara legal pra ela. Estou bem feliz com isso porque agora posso fazer quase o que eu quiser.

Scourge & Os Freedom Fighters - Anos 80Onde histórias criam vida. Descubra agora