Sally & Todas As Suas Paixões - Coração Valente (+18)

8 3 0
                                    

Atendente segurando a porta antes de Sally e Zeta saírem pela porta da frente cheia de sacolas - Voltem sempre amores. Aproveitem o resto da noite. - A Loja funciona 24h por dia.

- Depois de uma caminhada e o ônibus da misericórdia. Chegamos no nosso querido bairro do Brooklyn. Minhas costas já estão me matando com essas sacolas pesadas. Letícia me acompanhou até a porta da minha casa e eu quase que me esqueço da presença dela que, surpreendentemente ficou em silêncio por todo o caminho! O horário deve ter derrubado sua energia e saber que vamos todas acordar cedo amanhã me deixa apavorada e cansada ao mesmo tempo. Eu procurei minha bolsa nas sacolas enquanto Zeta permaneceu neutra esperando a porta ser aberta para poder colocar minhas compras que me ajudou a trazer até aqui dentro de casa.

- Lar doce lar. Entrei e coloquei tudo no chão da sala. Letícia fez o mesmo e depois que eu lavei as mãos e peguei um copo d'água na cozinha para mim e para ela, finalmente escutei algo de sua boca.

Zeta - Bom. Então é isso. Quero te agradecer por ter deixado eu ser a sua acompanhante nesta maravilhosa noite Sally. Nunca me diverti tanto na vida com alguém. Amei as minhas novas roupas e meus novos brinquedinhos e mal vejo a hora de estreiar tudo em casa hehe... Daqui a pouco nós já vamos ter que trabalhar, então vou para casa agora tentar tirar um cochilo. Você também deve estar muito cansada. Tudo bem?

Sally - Uhum.

Zeta - Ok. Tchau Sally. Foi um prazer imenso conhecer você. Espero que possamos continuar sendo grandes amigas! Durma com Deus.

- Você também Lê. Fique com Deus e continue sendo essa mulher que você é... Eu estou gostando muito de ter te conhecido. Espero que possa me ensinar muito mais nos nossos próximos encontros.

Letícia passou pela porta dando Tchan tchau com a mão livre enquanto a outra está com suas compras, e fechou a porta para Sally. A mesma andou até a porta e a trancou e, do jeito que está cansada e cheia de pensamentos, ficou parada de cabeça baixa com as mãos na maçaneta. Depois de dois minutos, Sally encostou as costas à porta e escorregou o corpo até ficar sentada no chão, encolhendo suas pernas até ficar perto de seu peito, Sally tirou os saltos e os jogou para longe sem muita violência, colocou suas mãos nos pés e encostou o crânio nos joelhos.

Vinte minutos depois.

- Me levanto e subo as escadas. Vou ao banheiro e tiro o vestido e todas as outras peças de decoração do meu corpo. Fico apenas com a roupa íntima e vou direto para meu quarto. Abro a porta, a fecho em seguida e deito na cama de bruços com o rosto afundado no colchão.

Sally - Hmmmmmm.

- Meu pés... Minha coluna... Minuas costas... Minha cabeça... Estou destruída por completo. Duvido que o sono vá aliviar minha dor. É mais fácil eu me levantar e esperar até a hora de abrir a oficina fazendo uma outra coisa. Ver se minha avó está bem, se as panelas estão na geladeira, ver se a TV está ligada...

Sons de risco de lápis na bancada de desenhos de Sally.

Sally - Hhhhhuuuummmm?

- Estou quase caindo no sono. Mas... Que som é esse?

Os sons ficam mais frequentes e assustam Sally, que levanta o rosto e olha para sua bancada.

- Eu não vou ficar mais surpresa com essas coisas.

Nicole - Silêncio. Estou terminando de desenhar seu corpo na posição em que você está neste momento... Pronto. Como ficou?

- Sniff! jesus... Ela me desenhou perfeitamente... Como se fosse uma foto só que muito mais bonita.

Nicole - Entendi. Você adorou. Vou deixar aqui na sua bancada. Você quer saber por que eu estou aqui?

Scourge & Os Freedom Fighters - Anos 80Onde histórias criam vida. Descubra agora