Kaila é uma órfã que descobre segredos de seu passado e terá que aprender a superar seus medos. Além de um ex namorado obsessivo que lhe trará muita dor de cabeça.
Brayan é um homem marcado por perdas que encontrará abrigo e consistência no amor.
En...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Brayan me olha nos olhos sem hesitar, enquanto me sinto ainda pior pela situação, ele está com seus olhos presos aos meus.
— Você não vai me dizer nada? — Pergunto aflita. — Sou a pior pessoa do mundo. Eu não queria estar nessa situação, mas não sei eu não consegui resistir a você. Eu… Nunca passei por isso.
— Kaila… Bem, o que posso dizer. Eu não te acho a pior pessoa do mundo. — Ele fala isso, mas seu semblante é sério.
Explico minha situação com Noah para ele. Falo sobre esse ano que estamos juntos.
— Foi isso falei do que aconteceu entre nós para ele. — Termino de falar e espero ele dizer algo.
— Kaila esse, cara teve um ano todo com você, um mulherão, que enlouquece qualquer homem e ele nunca tomou nenhuma atitude, nem te assumiu. Ele é um troxa. — Fala seriamente.
— Ele me levou em banho-maria todo esse tempo, mas fiquei com o coração apertado de vê ele daquele jeito. Me senti suja, culpada! — Brayan olha pro chão.
Depois de um minuto de silêncio.
— Claro que você ia ficar assim vocês ficaram juntos um ano né. — Ficamos ali um tempo vendo filme em silêncio.
— Brayan o que você acha de tudo que nos aconteceu?
— Acredito que foi destino, sei lá. Eu estava tão perdido depois que briguei com meu pai. — Brayan me olha nos olhos. — Cheguei na empresa e lá estava você, linda, perfeita, senti algo dentro de mim, não dá para explicar.
— Por que nunca te vi antes. Você não morava aqui?
— Eu morava no interior. Não queria saber de vim para Cidade grande não queria contato com a mulher do meu pai. — Fala e dá de ombros. — Lá é tão gostoso. Região perto da mata, eu me sentia livre ali ou pelo menos quase.
— Por que quase?
— Depois de um tempo, me sentia só.
— Duvido, imagino o tanto de mulher que pousou na sua cama, menino levado. — Falo sorrindo.
— O que adianta, ficar com alguém só por ficar? Era só isso e nada mais o vazio sempre continuava aqui. — Ele aponta para o peito dele, o coração.
Ele olha para a tv e então se cala. Parece que ele não gosta de se aprofundar muito em seus sentimentos.
— Bem e como é sua casa no interior? — Pergunto curiosa, ele se anima com o assunto.
