CP 17 - CUIDANDO

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  A noite foi um pouco difícil, os machucados não me deixavam descansar direito

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A noite foi um pouco difícil, os machucados não me deixavam descansar direito. Tentava me mexer com muita dificuldade. Brayan sempre estava de olhos atentos me olhando da poltrona que há em seu quarto, a cada vez que, eu abria meus olhos. Ele parece ter passado a noite em claro, e ainda assim: é muito paciente comigo.

- Abra a boca, por favor. - Pede segurando um Copo de água em uma mão, e na outra um comprimido para dor.

Abro minha boca engolindo o remédio, ele me ajuda a beber a água. Depois, senta-se ao meu lado na cama e me observa.

- Hoje é o dia do lançamento da x8000 não poderei ir, machucada assim. - Lhe dou um sorriso fraco.

- Não tem problema. Já avisei meu pai, ele irá para ajudar. - Ele segura minhas mãos. - O importante é sua melhora, minha ruiva.

- Tudo bem. - Falo sem conseguir esconder a tristeza. - Trabalhamos tão duro, e agora, não vou poder ver o lançamento.

Tanto trabalho para agora, ter que ficar de fora. Suspiro alto.

- Eu vou ficar aqui com você. - Ele tem uma expressão de preocupação.

- Como? Você não vai? Brayan você tem que ir! - Me mantenho séria. -Trabalhamos muito para isso.

- Não vou te deixar só. - Teimoso viu.

Meu celular toca.

- Alô. Não amiga estou melhor!... Sim... Não. Estou na casa do Brayan. Vou passar para ele, e ele te passa o endereço.

Passo o aparelho para Brayan e ele passa seu endereço para Natasha.

- Brayan você tem que ir. É a sua primeira aparição em público e você trabalhou muito, para esse lançamento. Vá por mim! - Olho em seus olhos. - Eu fico com as meninas, vou ficar bem. Faça isso por nós.

- Tá bom então. - Ele se aproxima com cuidado e beija minha testa.

Brayan reclama mais um pouco, mas enfim, ele aceita ir, e isso que importa.
Depois de um tempo Brayan me trás algo para comer, e faz questão de me dar na boca. Me sinto uma criança.

Sentimentos diferentes me invadem de tal maneira, me sinto vulnerável e lembranças de minha infância enchem minha mente. Não me lembro de alguém ter me dado comida assim, nunca. Ninguém nunca cuidou de mim, essa é a verdade. Nunca recebi tantos cuidados e muito menos, com tanto carinho. Sempre fui sozinha, tive que aprender a me virar cedo, e ver esse homem de 1metro e 90 me dando comida na boca, é de mexer com o meu ser.

SOB DOMÍNIO DO AMOR - LIVRO 1 DA SÉRIE DOMÍNIO (EM REVISÃO SENDO REPOSTADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora