CP 16 - RESOLVENDO IMPREVISTOS

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  Abro os olhos com dificuldade, meu rosto dói por inteiro e meu corpo então, nem se fala

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  Abro os olhos com dificuldade, meu rosto dói por inteiro e meu corpo então, nem se fala. Sinto como se tivesse sido atropelada por um caminhão.

  — Ai. — Exclamo assim que tento levantar.

  Olho para os lados, quando vou levar a mão ao rosto, percebo que estão amarradas.

  O quê aconteceu?

  Forço a memória e aos poucos vou lembrando de tudo. Olho em volta avaliando a bagunça no quarto. Observo a corda que amarra meus pulsos que vai até o pé da cama, a outra ponta está amarrada lá. Me levanto zonza e percebo algo quente no meu rosto passo as mãos, é sangue!
Constato que a porta está trancada.
Caminho até a ponta da corda com dificuldade e tento desatar ó nó, mas não dá, está muito forte! Uma onda de desespero me invade, começo tremer sem saber o que vem à seguir.

  — Noah, Me tira daqui! — Chamo sem muita força, a porta se abre e Noah aparece, sua face é de perturbação.

  — Ah meu amor, acho melhor não gritar  senão terei que fechar essa sua boca linda e gostosa. — Fala mostrando uma fita grossa.

  — Noah, por que fez isso, me machucou e está me prendendo? — As lágrimas escorrem pelo meu rosto de forma natural. — Nunca pensei que você fosse capaz disso.

  — Você é minha e sempre será! — Ele se aproxima me puxando contra seu corpo. — Seu corpo, sua boca... — Fala passando o polegar por meus lábios. — Você me pertence!

  Ele me aperta ainda mais contra seu corpo fazendo-me sentir ainda mais dor. Ele tenta me beijar, suas mãos imundas passeiam pelo meu corpo.

  — PARA! NÃO ME TOQUE! — Luto o máximo que minhas forças permitem e digo que, até além.

  Tento gritar e ele abafa meus gritos com um beijo que me enoja, mordo sua língua e ele aperta meu pescoço, olho em seus olhos e aquele Noah que conheci parece não existir mais. Agora seu olhar é sombrio e perturbador, mostrando uma sombra que nunca imaginei que veria.

  — Noah... Por favor! — Estou quase sem ar. Ele me acerta um tapa no rosto, mas não me solta.

  — Você gosta de apanhar não é, você se comportou feito uma vadia! — Sua voz está sem emoção nenhuma. É uma voz fria, perdida. — E vadias traidoras merecem apanhar! — Ele me joga em cima da cama em um solavanco forte.

  — Sua desgraçada! — Noah esta descontrolado, ele tira o cinto e vem em minha direção, desfere em meu corpo um golpe forte, sinto a dor mapear meu corpo e solto um grito agudo. O vejo abrir o zíper da calça. — Vou te fazer lembrar de como é ser minha!

SOB DOMÍNIO DO AMOR - LIVRO 1 DA SÉRIE DOMÍNIO (EM REVISÃO SENDO REPOSTADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora