CP 25 - LÚCIA

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  Brayan foi até a recepção assinar a alta do senhor Chase, ele queria transferi-lo, mas como o senhor Chase estava bem e teria alta, não havia necessidade disso

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  Brayan foi até a recepção assinar a alta do senhor Chase, ele queria transferi-lo, mas como o senhor Chase estava bem e teria alta, não havia necessidade disso. Estou sentada na cadeira do acompanhante quando o médico entra e o escuta conversando com a senhora ao lado.

  — Olá Lúcia como você está hoje? — Ouço o médico falar. 

  Meu coração dá um pulo quase que para fora do peito. Ele disse… Lúcia!

  Levanto-me devagar com a respiração acelerada, começo suar gelado e vou até próximo à cama da senhora. Eles conversam bastante e ele anota em sua ficha algumas coisas. Quando ele sai vou até à mulher. Ela está acordada e olha em minha direção assim que, nota minha presença. Ela parece feliz em me ver.

  — Oi, estou feliz em ver alguém que não seja médico ou enfermeira. — Fico olhando a mulher avaliando sua fisionomia, traços, cor de cabelos e olhos… eu realmente pareço com ela.
Meu coração está inquieto. Como não me dei conta antes?

  — A senhora está melhor? — Me forço a perguntar.

  — Ah moça, eu estou praticamente morta. Meu caso não tem jeito. — Ela parece conformada.

  — A senhora tem família? — Ela olha para o outro lado e depois de um tempo de silêncio fala.

  — Tenho uma filha de oito anos. — Meu coração parece que sairá pela boca.

  — Que bom! Qual o nome dela? — Pergunto tentando controlar minha euforia.

  — Laura. — Nesse momento minhas pernas falham.

  — Moça, você esta bem? — Eu não respondo.

  Encosto-me em uma cadeira me equilibrando. Minha cabeça da voltas. É muita coincidência, essa mulher só pode ser mãe da Laura e… A mulher que me abandonou.

  Olho-lhe as lágrimas querendo implodir dos meus olhos, eu as seguro, sentindo uma amargura insuportável. Saber que essa mulher é a mesma que me abandonou, após tantos maus-tratos.

  — Você está pálida. O que você tá sentindo?

  — Eu… estou bem. — Falo, mas não consigo sair do lugar. Minhas pernas estão tremendo.

  Passa-se poucos minutos e a mulher pergunta como estou.

  — Melhor. — É tudo que respondo.

  Mas ainda não consigo sair do lugar. Ela me olha e cruza as mãos em cima do peito, depois olha para frente como se buscasse um ponto para se concentrar.

SOB DOMÍNIO DO AMOR - LIVRO 1 DA SÉRIE DOMÍNIO (EM REVISÃO SENDO REPOSTADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora