CP 4 - MUDANÇAS

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  Ainda não acredito que meu pai queira me obrigar a vir morar aqui na cidade, ele pensa que sou um peão em seu tabuleiro, onde ele pode usar para o que bem entender

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  Ainda não acredito que meu pai queira me obrigar a vir morar aqui na cidade, ele pensa que sou um peão em seu tabuleiro, onde ele pode usar para o que bem entender. Minha vida não é um jogo, prefiro mil vezes trabalhar duro na montadora, sem que ninguém saiba quem sou, do que, morar aqui e ser o “filho do grande senhor Chase Clifford.”
 
  Passei tanto tempo no interior que nem sei se consigo me adaptar a toda essa merda novamente.

  Assim que paro minha moto em frente a mansão do velho Chase, olho atentamente o luxo e grandeza do lugar. Claro que essa casa não é a cara do meu pai e sim daquela mulher nojenta que ele se casou.

  Só de lembrar dela, um mal-estar se instala em mim.

  Sigo para o portão, onde dou meu nome e o segurança libera a entrada, estaciono e vou até à porta onde ela se abre e vejo meu pai de braços abertos vindo ao meu encontro.

  — Filho! — ele me abraça, emocionado. — Você tá forte demais.

  Nos afastamos e respiro fundo. Ele me leva para dentro e vamos até o seu escritório. Assim que entramos ele fecha a porta e senta-se em sua cadeira, todo cheio de si.

  Ele está exatamente igual como antes, tirando algumas rugas e novos cabelos brancos, mas meu pai esta ótimo.

  — Senta filho. — Pede indicando a cadeira a sua frente e assim faço.

  — Pai, eu sei o que vai dizer, a resposta é não. — digo sem rodeios.

  — A resposta tem que ser sim! Brayan você é meu primogênito, só confio em você para assumir tudo. — Diz e vejo sinceridade.

  — Você confia tanto em mim, que me mandou para longe, se não fosse tia Linda, tinha crescido só, acompanhado por empregados. — falo olhando em seus olhos. 

  — Sei que tem raiva de mim, mas foi preciso, você estava no limite! Imagine se eu não tivesse te colocado um freio?

  — Olha, acho melhor me poupar das explicações. 

  — Você sempre hostil.

  — E você previsível. — nos encaramos seriamente.

  — Olha, sei que nem sempre tudo que fiz foi o certo, mas digo que tentei fazer o melhor, tanto para mim quanto para você. 

  — E por que disso agora? 

  — Disso o quê? — me pergunta.

SOB DOMÍNIO DO AMOR - LIVRO 1 DA SÉRIE DOMÍNIO (EM REVISÃO SENDO REPOSTADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora