Kaila é uma órfã que descobre segredos de seu passado e terá que aprender a superar seus medos. Além de um ex namorado obsessivo que lhe trará muita dor de cabeça.
Brayan é um homem marcado por perdas que encontrará abrigo e consistência no amor.
En...
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Essa menina é muito familiar. É como se algo me puxasse para saber mais sobre ela. Algo muito forte e que não consigo entender. Nunca fui muito boa com essa questão de sexto sentindo, mas agora, algo grita dentro de mim.
- Kaila querida, como está? - olho para minha frente e vejo Liam a coordenadora do orfanato.
- Boa tarde Liam. - Cumprimento com um sorriso e um abraço apertado, a mulher que durante um bom tempo me ajudou em muitas questões quando eu morava aqui no orfanato. - Eu estou bem, obrigada.
- Ah querida, fico muito feliz. você está linda... - ela para de falar me olhando com um vinco na testa. - o que houve com seu rosto?
- Uma situação ruim, e bem complicada, mas agora passou estou melhor, graças ao Brayan. - Sorrio para ela. - Então quem é a menina? -Aponto em direção à garota que está sozinha, sem interesse de socializar com as outras crianças.
Liam me olha no fundo dos meus olhos, ela me conhece e sabe que não quero tocar no assunto, ela é uma mulher incrível, e não me força a falar, mas assim como eu, muda de assunto.
- Então kaila, vou direto ao ponto, a diretora e eu quando vimos a menina ficamos chocadas. Ela se parece muito com você, quando era criança.
Olho para a menina agora observando cada detalhe seu, seus cabelos ruivos, seus olhos verdes, seu rosto tão parecido com o meu, quando criança. Sua fisionomia realmente é muito idêntica à minha!
- Uau! - é tudo que digo com tal observação. - Como ela chegou aqui? -Falo por fim.
- Transferida. Assim como você ela veio do orfanato coração de Maria. - Liam olha para a menina. - A mãe dela está doente e internada ela não tinha com quem ficar.
- Liam, ela tem quantos anos?
- Oito, tão frágil, a pobrezinha chegou aqui muito assustada!
- Será que ela pode ser alguém da minha família?
- Bom, tentei te ligar para irmos até a mãe da menina. Só ela pode esclarecer.
Fico pensativa, isso me pegou de surpresa. Será que posso encontrar minha mãe? Alguém da minha família. Porque, na verdade eu não quero! As lembranças que tenho da minha mãe, são horríveis!
- Tá tudo bem princesa? - Balanço à cabeça que sim para Brayan que para ao meu lado me avaliando.
