Kaila é uma órfã que descobre segredos de seu passado e terá que aprender a superar seus medos. Além de um ex namorado obsessivo que lhe trará muita dor de cabeça.
Brayan é um homem marcado por perdas que encontrará abrigo e consistência no amor.
En...
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Fazem exatamente quinze dias que Lúcia morreu, e que eu, a perdoei. Ela realmente se despediu naquele dia, parece que só esperava pelo nosso perdão para descansar. Brayan cuidou de todos detalhes do velório e enterro. Foi um momento difícil para Laura, afinal, era a pessoa que ela conviveu desde o nascimento mesmo que, de forma abusiva!
Laura tem se adaptado bem a nova rotina, mas alguns traumas a cercam, juntas temos trabalhado isso. Tenho colocado todo meu amor e carinho para que ela se sinta bem. Quero mostrar à ela, que podemos ser felizes, mesmo depois de tudo.
Hoje é sábado, mas, mau dormi, esses vômitos matinais enchem o saco... Brayan tem trabalhado o tempo todo. Ele foi vistar uma montadora da GROUP CLIFFORD em NY, na segunda feira. Temos crescido muito, mas com isso o trabalho também tem aumentado. Meu celular toca me tirando dos meus pensamentos. Olho no visor constatando ser o número de Brayan e atendo.
— Alô amor.
— Oi, como você está? — Ele pergunta.
— Bem, e você?
— Muito ocupado, só liguei para saber como você está. — Fala e percebo que está com pressa. — E Laura?
— Esta muito bem, as meninas vem hoje para a levarmos ao shopping.
— Aposto que ela vai amar. — Fala e suspira parecendo cansado. — Bem preciso ir. Se cuide meu amor.
— Tão rápido? — estranho.
— Sim amor, preciso ir, beijos. — Diz e desliga.
Brayan mau falou comigo! Deve ser só muito trabalho. Tento me convencer. A campanhia sôa anunciando que temos visitas, só podem ser as meninas. Vou até a porta e abro.
— Oi meninas! — Exclamo para minhas amigas paradas na porta.
— Bom dia cara pálida! — Natasha entra já fazendo gracinhas.
— Oi amiga, como vai o mau estar? — Pergunta Nalisha me dando um beijo no rosto.
— Igual, essa virose tá acabando comigo. — Falo e as meninas reviram os olhos.
— É sério mesmo, que você ainda tá nessa loucura de virose? — Natasha fala se jogando no sofá, enquanto Nalisha e eu nos sentamos.
— Só pode ser isso. — Falo séria.
— Amiga, por favor né! Por que você finge que não sabe o que é? — Nalisha fala segurando minha mão.
