Capítulo 22

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Baby POV

Ela pegou a gargantilha e colocou em meu pescoço, seus olhos passaram pelo meu corpo. O sorriso dela refletia, ela me queria daquele jeito, completamente submissa

- Vá até a cama, baby.- eu andei até a grande cama e fiquei a frente dela, eu sentia os olhos de Cheryl em meu corpo, e por alguma razão eu gostava de estar daquele jeito para ela. Ah eu apenas queria que ela me fodesse nessa cama enquanto me espanca e me diz que eu fui uma ótima garota. Porém eu sabia que isso não aconteceria hoje.

Ela me jogou na cama, levou meus braços para cima de minha cabeça, e até aquele momento eu não estava levando tão a sério o castigo, até ela pegar qualquer um dos chicotes, açoites ou sei lá o que foi. E bater forte. Dessa vez ela não contou, ou não disse para que eu contasse. Ela simplesmente bateu, bateu bateu. Eu segurava meu choro fortemente, e ela batia do mesmo jeito. Eu sentia arder de uma forma incomparável.

- Daddy, por favor... pare!- eu disse e senti minhas lagrimas caindo sobre meu rosto.

- Calada!- ela respondeu. Foi a unica coisa que ela disse depois de dar mais 50 chicotadas. O meu corpo estava mole, eu não sentia mais o meu corpo da mesma forma de antes. Apenas doía muito, de uma forma incontrolável.

Ela retirou as algemas de meus braços, pegou a ovelha e a colocou em minha mão. Ela me levou até o quarto em seu colo. Porém o quarto não era mais o mesmo. E sim qualquer outro .Ela me pôs na cama. E me deixou lá.

Os meus olhos se encheram de lágrimas, e por alguma razão eu não me sentia segura ali. Não mais. O quarto estava escuro, ele tinha uma tonalidade clara, porém se tornou mais escuro do que o quarto de Cheryl. Eu não estava me sentindo bem ali, o meu corpo começou a esquentar e só então eu percebi a quantidade de dor que sentia na parte de trás do meu corpo, como se ela tivesse pegado uma faça e passado ela por todo o meu corpo. Não apenas em minha bunda, mas em minhas costas e no resto da minha parte de trás.

Logo eu estava chorando, não chorando por dor mas sim pelo o que eu me tornei, eu passei a ser uma masoquista a qual simplesmente gostava de sentir dor. E isso não estava me fazendo bem. A ovelha estava em cima da cama, ao meu lado, eu estava com raiva, eu não poderia ter chegado tão longe. Eu virei para o lado, incapaz de olhar exatamente para aquela pelúcia. Eu não podia mais, eu cheguei ao meu limite. Eu não conseguia tirar Cheryl de minha cabeça, os pensamentos de com ela deve estar ainda rondam minha mente, mas por um momento eu paro de pensar em como ela está. Porque talvez ela não se importe com o que eu sinto, talvez ela só tenha me aceitado como sua baby por que não tinha nada melhor para fazer. Afinal, por que ela iria querer uma garotinha de 16 anos em sua casa, a qual é imatura e imprudente. Ela deveria apenas me por de volta a minha antiga casa.

Eu não deveria sentir tanto, os meus olhos são torneiras e agora eu choro descontroladamente. É possível ouvir meus soluços de longe. E logo depois eu sinto falta de algumas coisas presentes em minha vida as quais eu deixei para viver aqui. Os passeios ao parque, a lanchonete perto de casa, a sorveteria e a escola. Eu sinto falta, não das pessoas desses lugares mas as lembranças que eles me traziam. Eu deixei as coisas por que sinto coisas fortíssimas pela minha Daddy, mas ela não é como eu. Ela é uma mulher, decidida, intimidadora, ela é Cheryl Blossom , por um momento eu realmente achei que ela poderia ser minha, mas na verdade ela nunca pertenceu a ninguém. Eu sei que ela não sente o mesmo que sinto por ela. O amor que sinto por ela.

Daddy lesbian •Choni•Onde histórias criam vida. Descubra agora