Capítulo 37

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Toni caminhava pela rua de Miami, claramente bêbada. Verônica estava ao seu lado acompanhada de Betty e Peaches estava logo atrás com Jughead, ele praticamen carregando a morena. De longe a latina avistou os olhos castanhos e os cabelos ruivos e decidiu ignorar. Era uma noite dela e de suas amigas, Cheryl passara mais de seis dias fora, com Heather. Coisa a qual deixou a mais nova chateada, irritada. Muito irritada.

Cheryl caminhou até a garota, os olhos fuzilaram Jughead e o menino se encolheu um pouco, uma das mãos de Cheryl foram até o braço de Toni, que a puxou para perto, fazendo a menina levemente tropeçar.

- Vamos para casa, Antoniette.- a de olhos castanhos claramente não queria ir, pretendia dormir junto com todos seus amigos e Cheryl estava arruinando os planos da Topaz.

- Cala boca Cheryl, você não é minha escolta.- Verônica riu claramente bêbada, e Betty deu um olhar para Lodge e a mesma se calou um pouco, segurando o riso.

- Vai para o carro Toni, agora.- Toni puxou o braço da mão da mais velha e seguiu tropeçando um pouco, até o carro de Betty, e logo a mesma interrompeu.

- Toni, acho melhor você ir com ela. Pode dormir lá em casa outro dia.- o sorriso forçado no rosto de Cooper fez com que Toni se irritasse mais, e então ela levantou as mãos em redenção. Não esperou por Cheryl e apenas seguiu até o carro de sua daddy.

Sentada no banco de trás, Toni pegou o celular e seus fones, colocando os mesmos, colocou uma música alta e ignorou a existência de Cheryl, no banco da frente.

A mulher estava irritada, não pensou muito e logo arrancou os fones de ouvido da mais nova, que a olhou irritada. A bebida ainda estava no sangue de Toni, fazendo a querer gritar com a mais velha.

- Pare de me ignorar.- Toni revirou os olhos e encostou o rosto na porta do carro, e fechou os olhos. - Antoniette!

- O que você quer Cheryl? Você estragou minha semana, e minha noite também. Mais alguma coisa que você queira foder? Ah claro, minha buceta. Vai em frente. Não me importo mais. - em questão de segundos Cheryl saiu do carro e foi até o banco de trás, onde se encontrava a menina, puxando a mesma pelos cabelos.

- Cheryl, você está me machucando! Cheryl pare. Por favor, daddy, por favor.- mas Cheryl não parou, puxando a menina pelos fios de cabelo castanhos a levou até uma parte escura da rua. Era mais ou menos três da manhã. Cheryl poderia fazer o que quisesse com Toni. Ninguém veria.

Cheryl  largou os fios, e Toni suspirou aliviada, porém o seu alívio passou quando sentiu um tapa em seu rosto, que a fez soltar um gemido de surpresa e dor.

- Toni, quando você vai entender que me pertence? Que eu mando aqui. Você não escolhe nada, sua vadia mimada. Eu mando aqui. Fique de joelhos. - a voz da mais velha trazia arrepios na menina. Era claro que Toni amava Cheryl, mas ela não tinha certeza se sua daddy sentia o mesmo.

Os joelhos de Toni foram até o chão, e lágrimas começaram a correr em seu rosto que estava baixo e vermelho. Cheryl  tentou abraçar a menina, sentindo-se culpada, porém Toni não aceitou e se levantou rapidamente. Entrando no carro. Chorando. Continuava chorando. Mas não emitia nenhum som, apenas desciam lágrimas.

- Me desculpe.- sussurrou Cheryl.

- Não se desculpe se vai fazer denovo.- aquelas palavras atingiram Blossom profundamente pois ela sabia que era verdade. Ela amava Toni, mas falhava em demonstrar isso. E acabava fazendo totalmente o contrário.

Cheryl seguiu com o carro até em casa, e Toni não deu mais nenhuma palavra. Saiu do carro e seguiu até seu quarto, quase tropeçando nos próprios pés, porém logo arrumando a postura para que Marjorie não precisasse ajudar. Entrou em seu quarto e foi até o banheiro, trancando a porta. Tomou seu banho e quando saiu, encontrou Cheryl sobre sua cama.

Ela ignorou a existência da mulher, e mesmo completamente nua, não deixou abertura para que acontece um sexo.

Vestiu-se rapidamente e depois desligou a luz de seu quarto, deitando onde o lugar estava desocupado.

- Tee-Tee me desculpa.- a voz de choro da mulher fez Toni querer chorar também, e ela logo colocou-se ajoelhada, abraçando a mesma.

- Baby girl eu amo você. Não posso te perder. Você faz essas coisas, e elas me fazem ter medo. Você é tudo pra mim, minha existência. Não posso te perder. Sinto muito.

Daddy lesbian •Choni•Onde histórias criam vida. Descubra agora