Daddy lesbian •Choni•

Capítulo 32

Cheryl POV

Toni corria pela grama do Jardim acompanhada por Grace, uma cadela que eu havia adotado para nós. As duas se divertiam e, com pouco tempo de convívio, a minha menina já estava completamente apegada ao animal. Assim como eu. Eu havia permitido a ela continuar no clube de teatro, não achei ter o direito de tomar isso dela, por mais que eu odiasse o garoto idiota que ela insistia em convidar para casa todas as quartas-feiras.

-Tee, venha aqui.- chamei enquanto levei o cigarro até meus lábios e recebi um sorriso encantado dela. E Grace que se mantia aos pés de Toni, quieta.

- Sim daddy?- disse levemente ofegante por conta dos pulinhos com o animal, o que me fez sorrir.

- Você gostaria de viajar babe?- Por um instante vi um leve reluz nos olhos castanhos dela, o que me confirmaram que uma viagem faria ela bem. E eu queria ela bem.

- Hm, sim Cherry, bastante.- o tom animado fez me animada também, e logo apaguei a droga e caminhei até ela.

- Vamos. Vou lhe deixar na escola.- logo que eu disse tais palavras eu a vi revirar os olhos, como se não aguentasse que eu fizesse tal coisa.

-Tem algum problema, mocinha?- levantei uma de minhas sobrancelhas e ela riu sem humor.

- As vezes você me trata como se eu fosse uma criancinha. - e ela seguiu caminhando em paços largos e brutos até dentro da casa, onde pegou sua mochila.

(...)

Cheguei na grande casa as 17:00 em ponto, o que era um milagre. Claramente cansada. Heather deu a mim tanto trabalho com suas conversas desnecessárias que me fez mais cansada que o normal. O que me deixava extremamente irritada pois, aquela garota já começara a me cansar. Ela era apenas uma faixada.

Logo eu já estava em meu escritório, guardando alguns de meus papéis e ajeitando os mesmos para que não existisse bagunça. Logo que olhei para a porta, encontrei uma Toni seminua, apenas em suas peças íntimas e cabelos soltos que iam até quase o meio de suas costas. Ela estava deslumbrante mas, parecia incomodada com alguma coisa. E parecia estar daquela forma para me comprar. O que ela sempre conseguia.

- Oi Cherry. - disse com a voz angelical de sempre, a voz a qual me deixava confortável e apaixonada. Como era possível essa garota me fazer comer na palma da mão dela? Eu. Alguém tão extremamente controlada.

Ela caminhou até mim, e me deu um abraço calmo e leve, que me fez quase derramar.

- Senti sua falta. - respondi a ela que sorriu angelical.

- Me conte sobre seu dia daddy.- ela falou enquanto sentou-se no chão de madeira e cruzou as pernas em um indiozinho. Aquela garota ainda iria me matar.

Sentei em sua frente, e olhei no fundo dos olhos castanhos recebendo um sorriso sorrateiro.

- Meu dia foi extremamente chato, little girl. A melhor parte dele está sendo agora. - sorri para ela, e ela sorriu de volta. Colocando a língua entre os dentes.

- Sabe daddy, eu saí do clube de teatro. - a voz tristonha dela fez meu coração apertar, e me senti culpada por aquela situação. Ver Toni triste me deixava numa situação fodidamente horrível. Era como se meu corpo sentisse a dor dela, só que fisicamente.

- Isso foi culpa minha, não?- fechei meus olhos e tentei parar de me culpar por um mínimo segundo.

- Oh não, cherry. A culpa foi apenas daquele garoto idiota. - Logo eu já estava feliz. Ela com raiva dele, seria ela longe dele.

- Vamos. Vou lhe fazer um chocolate quente. - falei pegando em suas mãos.

(...)

Toni  dormia ao meu lado em minha cama, ainda com suas peças íntimas, ela estava realmente cansada. Talvez até mais que eu. Uma peculiaridade que eu comecei a notar era que, ela dormia com as mãos perto do rosto comigo. Mas apenas comigo. A verdade era que eu já observei aquela garota dormir tantas vezes e, isso só acontecia comigo. E eu comecei a me perguntar muito o porquê disso.

Era impossível não achar Toni bonita. Era até exagerado que uma pessoa tão jovem, tivesse tamanha beleza.

Ela se mexeu ao meu lado, abrindo os olhos e as orbes castanhas me encararam tempo suficiente para me reconhecer. Depois disso um sorriso leve acompanhado pela língua rosada entre os dentes, fazendo me derreter. Sorri de volta.

- Oi cherry. Eu estou com fome. - a voz estava rouca, ela levantou-se ficando sentada na cama. - Quero banana. - disse sorrindo e levantando da cama. Pegando minha blusa azul que estava sob a poltrona e vestindo.

- Vamos Cheryl, não quero comer sozinha. - sorri para ela e me levantei também, acompanhando a mesma até a cozinha.

Chegando lá ela foi direto à fruteira, pegando uma banana e sentando sobre a mesa. Me olhando sorridente.

- Você parece feliz, Tee-Tee. - falei entre um bocejo que insistia em me irritar, ela mastigou e depois engoliu.

- Eu tive um sonho legal, daddy.- ela levantou e depois foi a casca da fruta na lixeira, logo depois vinha cantarolando algo.

- Daddy. Eu quero ir a praia.