Capítulo 31

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Narrador POV

O garoto de cabelos castanhos e olhos da mesma cor se aproximou em passos largos e animados até a casa de Cheryl Blossom. Jughead  tocou a campainha algumas vezes e ninguém atendeu. O garoto estava quase desistindo quando mãos brancas tocaram a porta e abriram a mesma. Revelando uma Cheryl mau humorada.

- Ah, oi. A Toni está?- Cheryl observou o rosto do menino com cautela, os olhos penetrando os de Jughead ao ponto de fazerem o menino ficar com medo da mulher.

- Quantos anos você tem, garoto?- a voz irritada da mais velha fez o mais novo se sentir intimidado apenas por achar que a mulher era Guardian de Toni. Não que de fato a menina séria a posse mais preciosa da de olhos verdes.

- Dezessete.- Cheryl rio em voz alta quando percebeu o tom amedrontado do garoto, para ela ele era patético. Uma pedra no sapato dela. Porém essa pedra poderia machucar, atrapalhar.

- Entre. E não encoste nela.- disse dando espaço, e logo percebendo a presença da garotinha latina que observava os atos de sua "mãe".

Toni com certeza havia feito de propósito tudo o que fez. Se arrumou como uma verdadeira adolescente que gostaria de irritar os pais. Colocou uma saia jeans apertada, e uma cropped preta. Curta o suficiente para mostrar o sutiã cor de rosa que ela usava por baixo. Blossom revirou os olhos.

- Qualquer coisa estou no escritório.- disse a mulher fria e cautelosa, andando em passos largos até seu escritório.

Cheryl POV

Entrei no cômodo já conhecido extramente irritada. Acendi um cigarro e logo coloquei entre meus lábios enquanto ligava no computador a minha frente. Sentei em minha cadeira. Suguei a droga com tanta força que senti meus pulmões queimarem porém não me importei.

Minha cabeça não conseguia sair do quarto ao lado, que a todo momento me chamava atenção com risos altos de minha baby girl. E me irritava o fato de saber que aquele garoto idiota gostaria de tê-la la para ele.

Revirei alguns documentos no computador apenas por diversão. Aqueles ao quais eu me tornei a melhor - e mais abominável - pessoa do mundo. De fato, o que eu fiz fora errado. Porém, quando eu olho aquela garota feliz vejo que talvez eu não seja tão monstra assim. Ela decidiu ficar comigo. Ela já sabia do monstro que eu era antes mesmo de eu saber de sua existência. O fodido disso todo é que eu ainda acho estar destruindo sua inocência. Impedindo de ter uma chance de ser feliz com uma pessoa de sua idade. Uma pessoa que não possa machuca-la o tempo todo. Mas era isso o que ela queria. Era exatamente isso. Com todas as fotos provocantes e todos os pedidos. Ela queria. Que inocência ela de fato teria? A de achar que eu, uma pessoa demoníaca que sou quer ela mesma para mim, poderia viver sem ela? Oh, isso é impossível. Enquanto eu, aqui, vendo suas fotos com laços na cabeça e saias rosas e ouvindo sua risada alta e deliciosa me pego pensando que não aguentaria respirar sem sua existência.

Não seria possível. Eu não conseguiria. Eu Cheryl Marjorie Blossom  não conseguiria ficar nenhum minuto sem aquela pobre garota, apaixonada loucamente e inconsequente. Se fosse possível eu deixaria ela ir. Mas eu ficaria como? Egoísta? Sim. Mas não me importo. O lugar dela é comigo, que a entendo. Que a amo e que a cuido. Que a fodo como ninguém um dia poderia fazer. Ela pertence a mim. Apenas a mim. Nenhum garotinho imaturo poderia tira- lá de mim. Pois hm, ela veio até mim. E agora ela tem a mim. Pois sou completamente dela também.

Levantei da cadeira e apaguei o cigarro enquanto ligava o ar-condicionado em questão da fumaça, desliguei o computador com rapidez e me retirei do local, caminhando pelo corredor indo até o quarto de Karla.

Dei um toque na porta e recebi um "Sim" vindo da mesma. Toni por alguma razão estava mais infantil hoje, mais pirralha. Como se quisesse chamar minha atenção de uma forma nunca feita. Ela estava conseguindo. Pois sabia que não devia me responder assim, que devia dizer para mim um "Entre" gentil e não um "sim" grosseiro.

Abri a porta e o tal garoto estava em cima de sua cama, olhando para a minha menina de forma apaixonada. Isso me deu nos nervos, porém me controlei de forma tão plena que parecia ter fumado maconha toda a tarde. E isso não havia acontecido.

- O que foi, mami?- disse ela num tom latino perfeito e eu teria adorado se um papi estivesse no lugar. Ela sabia de todas essas regras e por alguma razão estava quebrando.

- Precisa de algo, honey?- falei alto o suficiente para o garoto parar de babar em minha garota e prestar atenção em mim. Ele era tão pirralho. Patético.

- Preciso que você saia e feche a porta. Apenas. Jug está tentando decorar as falas.- o desdém na voz daquela garota fez minhas entranhas se mexerem em ódio, fechei os punhos suavemente para não machucar a palma das minhas mãos com minhas unhas grandes.

-Okay.- retirei-me do local e me direcionei ao meu quarto favorito, pronta para aprontar um castigo aquela garota. Ela estava me provocando suficientemente para ganhar uma bela punição. E um belo orgasmo acompanhado.

(...)

Vi Jughead se retirar de minha casa e suspirei feliz. Não suportava mais sua presença perto de mim, ele me irritava com o jeito adolescente na puberdade. Eu gostava de como Toni era, infantil mas mesmo assim super madura o suficiente para ter um relacionamento comigo caso quisesse.

Estava deitada em minha cama quando ouvi leves batidas na porta de meu quarto, e logo uma latina baixa estava imposta no batente de minha porta, encostada.

- Daddy?- a voz doce e rouca dela fez meu coração dar pulinhos e ao mesmo tempo sentir raiva. Toni gostava de testar minha paciência.

-Hm?- respondi e ela se aproximou.

- Não consigo dormir daddy.- o olhar suplicante dela fez com que eu ficasse mais atenta. Era algo com que eu precisava me preocupar talvez? Eu saberia.

- Sonhou com algo ruim?- recebi um resmungo e um "não" feito com a cabeça, e logo ela já estava aos meus pés, sentada em minha cama. Levantei e sentei.

- Se aproxime.- logo ela já estava ao meu lado. Com um rosto tão lindamente inocente. Eu gostaria de sugar essa inocência. Ela era um poço disso. toda

-Desculpe.- ouvir sua voz com arrependimento de algo que ela sabe ter feito errado fez com que eu levasse minha mão até minha própria coxa e apertar. Por vontade de batê-la.

-Diga pelo que está se desculpando, Antoniette.- e então minha mão escorregou até a pele descoberta que eu tanto amava. Senti tanta vontade de beijar seu pescoço mas respirei fundo esperando que ela pedisse seu castigo.

- Por tentar te irritar daddy.- segurei agora sua coxa com força, e vi seus olhos apertarem um pouco.

- Escolha seu castigo.- falei com rispidez. E ela me olhou no fundo dos olhos.

- Mas hm, daddy eu...- de repente as pernas de Toni estavam uma de cada lado do meu corpo, e seu peso estava sob mim. E ela estava roçando levemente sua buceta a minha.

- Quero que você me coma daddy, por favor.- senti minha buceta pulsar no momento em que ela disse isso.

- Você acha que merece?- levantei uma de minha sobrancelhas.

- Não mereço daddy. Mas é isso que me faz querer tanto você dentro de mim. E sei que você quer tanto quanto eu. - facilmente deslizei o shorts leve e folgado da menina em meu colo, e sem preliminar alguma enfiei dois dos meus dedos em sua buceta. E ela estava molhada. O que me surpreendeu.

- No que você estava pensando? Fale sem gaguejar. - perguntei enquanto meus dedos continuavam a entrar e sair da buceta molhada e deliciosa de minha garotinha. Minha. Apenas minha.

- Imaginei você me fodendo na varanda daddy.- ela como uma boa menina não gaguejou. Logo ela estava dando pulinhos em meu colo como uma boa bunny que é.

Segurei ela com força e carreguei até a varanda de meu quarto, onde depositei ela com cuidado no mármore provavelmente gelado da noite. Ela se arrepiou. Adorei a cena.

E logo abri suas pernas bem para que fosse possível para qualquer um que estivesse lá ver. Porém ninguém veria. Ela revirava os olhos e gemia um "daddy" delicioso enquanto meus dedos se molhavam mais com sua excitação.

Daddy lesbian •Choni•Onde histórias criam vida. Descubra agora