Capítulo 29

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Narrador POV

Cheryl  pisou os pés cobertos pelos saltos altos vermelhos na escola já conhecida, por razões necessárias resolveu manter Toni lá. Era uma idiotice pensar que a mulher seria tão controladora ao ponto de visitar a escola frequentemente para cuidar da menina. Mas era exatamente o que acontecia.

O que todos pensavam é: a mãe de Topaz a abandonou. Todos sabiam como a bêbada era, ninguém desconfiaria da boa mulher que adotou a adolescente de 16 anos.

Marjorie aguardou ansiosamente ver os cabelos castanhos de Toni perante aos outros adolescentes da grande escola. A mais velha odiava aquele lugar, para ela era um poço onde puxavam sua garotinha para baixo. E ela odiava pensar que isso poderia acontecer.

O estranho foi que passaram se mais de dez minutos desde o horário de saída e a menina não apareceu, o que fez Cheryl se preocupar. Seus olhos procuraram e procuraram por Toni e nada. Impaciente, a mulher seguiu diante dos restantes adolescentes e foi direito para a sala da menina. Também já conhecida.

Porém a mais nova não estava lá também, e um leve pavor tomou conta de Cheryl, o que era um problema. Ela já estava tentando controlar tudo o que Toni havia descontrolado. A mulher respirou fundo, e contou um pouco alguns números aleatórios.

- Cherry?- chamou Toni, enquanto se despedia de seu amigo Jaghead, ao qual Blossom viu enquanto se virava.

- Oi meu amor, boa tarde.- disse a mulher suavemente, aliviada. Cheryl  sempre tinha um sentimento estranho de desconfiança com todos, como se todos quisessem roubar Antoniette Topaz  dela. Por mais que possivelmente isso não fosse acontecer, incomodava ela. E aquele garoto de cabelos castanhos e jaqueta de couro incomodou a mulher. Ele tinha um jeito estranho de olhar para Topaz, como se ela fosse dona do primeiro sentimento que crescia nele. Amor ao qual Cheryl só conseguia experimentar agora. O que deixou ela irritada, ele não teria o primeiro amor da mulher. A garotinha de olhos castanhos e pele bronzeada já tinha um amor. E era Cheryl. Uma mulher.

- Hm, quem é ele Toni?- perguntou claramente incomodada após o garoto virar as costas, após terminar o abraço.

- É meu amigo. Uh, Cheryl, você não me avisou que vinha hoje.- a menina fez uma leve careta ao perceber a expressão de brava da mulher.

- Cheryl? Não. Pra você é daddy. Incluindo em lugares públicos. E eu não preciso te avisar sempre que vou te buscar na escola. Se você estiver fazendo algo de errado? Preciso saber se está seguindo as regras.

Toni revirou os olhos irritada com as palavras de Cheryl, ela odiava quando a mulher fingia que estava fazendo tudo por proteção e não por possessão.

- Você já viu que está tudo certo. Pode ir embora agora. Ou vai me puxar pelos cabelos e me jogar no chão?- o tom da mais nova fez Marjorie sentir uma raiva grandiosa, o que a fez fechar as mãos em raiva. Toni riu.

- E isso seria para me proteger? Jughead  é um garoto legal. Não pegue no pé dele.- disse a mais nova e começou a andar na frente, sendo seguida por sua daddy raivosa.

Blossom alcançou. Topaz  e ambas começaram a andar lado a lado.

- Toni eu, eu só não gosto quando se aproximam muito de você.- resmungou a mais velha, enquanto chegava perto do carro.

- Cheryl, eu te amo. Mas eu não vou viver na porra de uma torre.- logo o carro já estava em movimento.

- Porra Toni como você quer que eu não te puna, se você desobedece? - uma das mãos da mais velha foi até uma das coxas da menina, pronta para depositar um tapa no local.

O problema foi que um carro bateu de surpresa na frente do carro de Cheryl, o que fez haver uma grande colisão.

-Toni? Toni!- Chamou Cheryl e nada teve como resposta. O automóvel estava em parte destruído, mas fora um acidente pequeno. O problema era que a direção em que o outro carro batera, foi direto na direção de Toni. Que não estava acordada. Cheryl  gritou. Havia sangue sobre os cabelos da menina, e em sua testa.

- Não, não, não. - sussurrou a mulher em pleno desespero, rapidamente pegando o celular e ligando para qualquer um que lhe pudesse fornecer ajuda.

- Você precisa acordar okay? Não pode morrer Tee-Tee. - a voz em desespero da mulher agora era amargurada, como se preferisse perder a própria vida, do que a de sua pequena baby girl.

A mais velha retirou a menina de onde ela provavelmente havia se machucado e carregou até a parte de trás do carro, o motorista do outro automóvel estava vivo. E pleno. Seu carro também estava em parte destruído mas isso não parecia importante.

Marjorie não teve forças para brigar com o homem, a única coisa que ela Sangrando. pensava era vem: Toni. Desacordada.

O homem informou a Cheryl que já havia chamado ajuda, e que provavelmente já estavam a caminho.

A de olhos verdes percebeu que a latina respirava, porém que deus batimentos cardíacos estavam relativamente fracos.

Logo sirenes soaram pelo local, um homem de aproximou de Cheryl perguntando se ela estava bem e, outros dois pegaram Toni por uma maca, levando o corpo da mesma para dentro da ambulância.

Daddy lesbian •Choni•Onde histórias criam vida. Descubra agora