- Onde minha garotinha pensa que vai? - Diz aparecendo na minha frente do nada.
- Vou continuar procurando por Gon e Killua. Pode sair da minha frente e me deixar em paz?
- Oh. Não prefere brincar comigo um pouquinho? - Sorri malicioso.
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~sonho on~
— Você sabe muito bem de quem é a culpa, não sabe? - Eu ouço a voz dizer de forma baixa, enquanto minha vista ainda vai se acostumando com a claridade do local. - Você fez isto, [Nome]. - A voz se torna presente outra vez.
Quando consigo abrir de vez meus olhos, vejo eles ali. Todo o clã Kuruta. Meus pais, Pairo, Kurapika, os anciãos.
Todos eles estavam de pé, mas seus corpos sangravam completamente. E aqueles que possuíam os olhos escarlates, não os tinham mais, apenas os buracos vazios que agora estavam vermelhos pelo sangue que escorria dali.
— Veja o que você causou. - Era meu pai quem dizia.
— Deveríamos ter nos livrado de você assim que a vimos. - Os anciãos concordavam.
— Meu maior erro foi ter carregado você em meu ventre. - Minha mãe disse com expressão de rancor.
— O-O que? - Eu falo pela primeira vez, enquanto dava passos lentos para trás.
— Você disse que ia me proteger, olhe o que fez comigo [Nome]-san. - Um Pairo com voz de choro se manifesta.
— Mas eu não...
— Veja o que você causou a nossa família. - Kurapika inicia. - Veja a ruína que você trouxe a nossa tribo. Olhe para as mortes que agora carrega nas costas. Todos sabemos que é você a responsável por isso. Assuma seus erros.
Antes que eu possa tomar qualquer atitude sobre aquilo, sinto o chão sob meus pés desaparecer e meu corpo começar a despencar.
— Ah, você chegou. - Zeno-san? - É. Infelizmente eu estava certo. - Ele me olha de cima a baixo e se põe a caminhar.
— Sobre o que o senhor está falando? - Eu o sigo ainda de longe.
— Assim que lhe vi, a primeira coisa que se passou pela minha cabeça foi a morte. Você a carrega consigo. Todos que estão próximos de você morrem, não percebeu?
— Isso não é verdade.
— Não? - Ele para de andar, ainda de costas. - Olhe para ele.
A pessoa que Zeno apontava estava caída à nossa frente. Era Netero.
— Ve? Você foi a responsável por isso. Por isso e por todo o resto. Precisa admitir para si mesma, jovem, que deveria ser você no lugar dele.
E então, a cena mudou novamente.
Dessa vez, era uma enorme montanha, e eu me encontrava na beirada dela.
— Diga. - Alguém falou e eu me virei para onde a voz veio, encontrando todos ali.