- Onde minha garotinha pensa que vai? - Diz aparecendo na minha frente do nada.
- Vou continuar procurando por Gon e Killua. Pode sair da minha frente e me deixar em paz?
- Oh. Não prefere brincar comigo um pouquinho? - Sorri malicioso.
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Tínhamos chegado a cidade pela qual deveríamos passar para chegar a árvore.
— Que lugar arrepiante, hein? Não vejo uma alma viva.
Idiota. Ele não sente?
— Não, tem muitas aqui.
Sabia que Gon era bom. Tão fofinho!
— Como?
Então, duas portas se abriram e delas saíram pessoas vestidas de branco, com máscaras, com instrumentos e um corvo em mãos, e uma velhinha.
Mas o quê?
— Quem é essa gente?
— Excitante. - Disse a velhinha.
— Excitante? - Perguntou Leorio.
— Excitante. - Ela disse novamente.
— Excitante...- Leorio repetiu.
— A charada excitante de duas opções!!! - Ela gritou de repente e o pessoal mascarado começou a tocar aquelas coisas.
Mas que merda é essa?
— Crianças, estão a caminho daquela árvore no pico, correto? Para chegar lá, é preciso passar por esta cidade. Devo então falar a charada para um indivíduo.
— Parou, parou! - Ah, lá vai ele de novo. - O quê aconteceu aqui do nada?!
— Vocês terão cinco segundos para ministrar a resposta. Se um de vocês responder errado, estão desqualificados. Tendo assim que desistir desta edição da Prova dos Caçadores.
— Já percebi. Essa charada também faz parte da prova. - Kurapika fala.
— Já sei como funciona. Por um acaso, sou um perito em charadas. - Duvido muito, Leorio. - Como, só uma pergunta?!
— A resposta será ou um ou dois. Qualquer outra será considerada incorreta imediatamente.
— Um momento! É uma só para nós três? Se um deles errar, também sou desqualificado?
— De jeito algum! O que me assusta é a possibilidade provável do contrário acontecer.
— Como é que é, cretino?!
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No fim, o garoto que estava nos seguindo desde o porto, percebido por mim e Gon desde o começo, quis se meter e ir primeiro para responder a charada. Ele deu uma resposta qualquer e a velhinha o deixou passar.
Quando a mesma fez a charada para nós, Leorio acabou se exaltando e não percebeu de fato que a resposta certa, era o silêncio.
Ao darmos nosso silêncio como resposta, a velhinha nos indicou o caminho certo para prosseguirmos para a próxima etapa.
