'Chapter Eight

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A aranha de 12 patas

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A aranha de 12 patas. Ele era membro da Trupe Fantasma. 

Os mesmos que mataram meus pais, Pairo. Aqueles que assassinaram todo o meu clã. Deixando eu e Kurapika órfãos e sem ninguém no mundo. 

Eu iria começar por alí, minha vingança e a de Kurapika. Eu iria dar esse primeiro passo por ele. Por todos os nossos companheiros mortos a sangue frio. Pelas vidas que aqueles malditos tiraram naquele dia. 

Pelos malditos olhos que eles arrancaram. 

Eu viraria aquele filha da puta do avesso agora. 

— [Nome], está tudo bem? - Ouvi Hisoka me perguntar depois de uma expressão de surpresa e vacilante vindo de minha parte. Respondi o mesmo apenas com um aceno de cabeça. Estava tudo bem agora. Só não estava esperando encontrar um deles tão cedo. 

— Oh, como vão seus pais, garotinha? - Ele diz sorrindo debochado dando alguns passos em minha direção. 

— Eu diria pra você perguntar pra eles depois que eu te matar, mas provavelmente, eles estão em um lugar bem melhor do que o que você vai. - Digo já assumindo minha posição de luta. 

— Pensei que tínhamos exterminado a raça nojenta de vocês. 

— Acho que estavam enganados. Mas, vocês cometeram um erro em ter matado todo o meu clã e deixado os dois mais fortes para trás, não é?

— Tsk. Garota insolente! Depois de hoje, existirá apenas um Kurta vivo! 

Ah, naquele momento eu tinha certeza. Ele não era um verdadeiro membro da Trupe Fantasma. Até porque, eles tem o número tatuado na aranha e não ficam se "vangloriando" pelo número de pessoas que já mataram ou seus feitos por aí. 

Ele não valia a pena, eu sabia disso. Mas não aguentava mais. Ficar tanto tempo sem matar alguém estava me dando nos nervos. Eu tinha, eu precisa matar ele. Minha sede por sangue estava tão alta que eu sentia que iria enlouquecer a qualquer segundo. 

Por isso decidi que iria matá-lo mesmo não sendo um membro real do grupo que matou todos aqueles que eram meus iguais. 

Eu o mataria para saciar minha sede de sangue.

Os dois se posicionaram novamente. Prontos para atacar. 

Mas ele deu o primeiro golpe de novo.  E de novo, acabou errando. 

Eu desviei para a direita e fui para trás do homem. O acertei bem no meio das costas, fazendo com que ele caísse no chão. 

— Primeiro: sei que não é um verdadeiro membro da Trupe Fantasma. Eles têm números no meio das aranhas. 

Não deixo que ele se levante por completo e já estou a sua frente, então o jogo com toda a força do outro lado da arena. E ele fica lá, jogado e resmungando alguma coisa. 

𝑻𝑯𝑹𝑶𝑼𝑮𝑯 𝑴𝒀 𝑽𝑬𝑰𝑵𝑺︱hisoka morowOnde histórias criam vida. Descubra agora